O risco de enfrentar um ex-campeão
mundial custou a invencibilidade do cartel do jovem Michael Oliveira,
de 22 anos. Acelino “Popó” Freitas, 36, quis uma luta de despedida da
carreira para o filho caçula e cumpriu a promessa: venceu no nono round
por nocaute técnico, em combate disputado pela categoria supermeio-médio
(69,8kg), no Conrad Resort & Casino, no tradicional balneário
uruguaio de Punta Del Este.
Com o resultado, Popó - ex-campeão mundial dos superpenas e leves - encerra a carreira com 39 vitórias (33 nocautes) e duas derrotas. Para Michael Oliveira, é a primeira derrota em 18 combates. No entanto, o paulista segue com o cinturão latino dos médios do Conselho Mundial de Boxe.
Com o resultado, Popó - ex-campeão mundial dos superpenas e leves - encerra a carreira com 39 vitórias (33 nocautes) e duas derrotas. Para Michael Oliveira, é a primeira derrota em 18 combates. No entanto, o paulista segue com o cinturão latino dos médios do Conselho Mundial de Boxe.
A Luta -
No início, Popó tomou o centro do ringue e implantou um ritmo veloz,
com jabs de esquerda, além de diretos e cruzados com a direita. Receoso,
Michael Oliveira girava ao redor do adversário para evitar os ataques.
No primeiro round, não houve golpes contundentes.
Após o
intervalo, Popó manteve a iniciativa das ações. No entanto, Michael
Oliveira já parecia mais solto e conseguiu encaixar um contra-ataque
perigoso de esquerda. A luta ficou mais equilibrada.
Acelino Popó Freitas encerra a carreira com vitória por nocaute sobre Michael Oliveira
A
partir do terceiro round, Michael Oliveira demonstrava segurança em
ficar parado na frente do ex-campeão mundial e pagou caro. Pouco antes
do intervalo, Popó obteve o seu melhor momento e, com um golpe de
esquerda, balançou o adversário, que precisou se segurar nas cordas para
não cair. O árbitro, ainda assim, abriu a contagem.
No
quarto round, Popó foi com fome em busca do ataque, mas não conseguiu o
aguardado nocaute. Durante uma troca de socos, o baiano chegou a sofrer
um golpe baixo e, após um período de recuperação concedido pela
arbitragem, permaneceu no controle das ações.
Para
o quinto round, Michael Oliveira mudou a tática e partiu para tomar a
iniciativa das ações. Só que encontrou um rival bem postado nas esquivas
e principalmente consciente dos melhores momentos de ataque. Popó não
perdia a serenidade no ringue.
No sétimo round, duas
paralisações, para limpeza do ringue e em virtude de uma cabeçada de
Michael Oliveira, esfriaram a luta. Mas Popó tratou de esquentar o clima
e balançou o adversário em algumas oportunidades com uma série de
golpes, situação que também foi vista no oitavo round.
No fim da
luta, Popó esbanjava confiança e, como grandes campeões do passado,
chegou a fazer uma “manivela” para provocar. No nono round, o baiano
conseguiu definir o combate. Primeiro, usou um forte soco de direita
para derrubar Michael Oliveira, que ainda voltou, mas não suportou a
segunda série de castigos. O árbitro paralisou o combate depois de outra
queda do paulista e determinou o nocaute técnico.
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