domingo, 3 de junho de 2012

POPÓ SE DESPEDE DO BOXE COM CHAVE DE OURO.


O risco de enfrentar um ex-campeão mundial custou a invencibilidade do cartel do jovem Michael Oliveira, de 22 anos. Acelino “Popó” Freitas, 36, quis uma luta de despedida da carreira para o filho caçula e cumpriu a promessa: venceu no nono round por nocaute técnico, em combate disputado pela categoria supermeio-médio (69,8kg), no Conrad Resort & Casino, no tradicional balneário uruguaio de Punta Del Este.

Com o resultado, Popó - ex-campeão mundial dos superpenas e leves - encerra a carreira com 39 vitórias (33 nocautes) e duas derrotas. Para Michael Oliveira, é a primeira derrota em 18 combates. No entanto, o paulista segue com o cinturão latino dos médios do Conselho Mundial de Boxe.
A Luta - No início, Popó tomou o centro do ringue e implantou um ritmo veloz, com jabs de esquerda, além de diretos e cruzados com a direita. Receoso, Michael Oliveira girava ao redor do adversário para evitar os ataques. No primeiro round, não houve golpes contundentes.
Após o intervalo, Popó manteve a iniciativa das ações. No entanto, Michael Oliveira já parecia mais solto e conseguiu encaixar um contra-ataque perigoso de esquerda. A luta ficou mais equilibrada.
Acervo/Gazeta Press
Acelino Popó Freitas encerra a carreira com vitória por nocaute sobre Michael Oliveira
A partir do terceiro round, Michael Oliveira demonstrava segurança em ficar parado na frente do ex-campeão mundial e pagou caro. Pouco antes do intervalo, Popó obteve o seu melhor momento e, com um golpe de esquerda, balançou o adversário, que precisou se segurar nas cordas para não cair. O árbitro, ainda assim, abriu a contagem.
No quarto round, Popó foi com fome em busca do ataque, mas não conseguiu o aguardado nocaute. Durante uma troca de socos, o baiano chegou a sofrer um golpe baixo e, após um período de recuperação concedido pela arbitragem, permaneceu no controle das ações.
Para o quinto round, Michael Oliveira mudou a tática e partiu para tomar a iniciativa das ações. Só que encontrou um rival bem postado nas esquivas e principalmente consciente dos melhores momentos de ataque. Popó não perdia a serenidade no ringue.
No sétimo round, duas paralisações, para limpeza do ringue e em virtude de uma cabeçada de Michael Oliveira, esfriaram a luta. Mas Popó tratou de esquentar o clima e balançou o adversário em algumas oportunidades com uma série de golpes, situação que também foi vista no oitavo round.
No fim da luta, Popó esbanjava confiança e, como grandes campeões do passado, chegou a fazer uma “manivela” para provocar. No nono round, o baiano conseguiu definir o combate. Primeiro, usou um forte soco de direita para derrubar Michael Oliveira, que ainda voltou, mas não suportou a segunda série de castigos. O árbitro paralisou o combate depois de outra queda do paulista e determinou o nocaute técnico.

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