terça-feira, 5 de junho de 2012

COM VOCÊS OS CAMPEÕES MUNDIAIS DE JIU-JITSU


Reportagem Samira Bomfim, direto da Califórnia
Foto Eduardo Ferreira

O Mundial de Jiu-Jitsu, que rolou no último final de semana, atraiu centenas de milhares de fãs e atletas à TATAME, ligados em tudo o que acontecia na Califórnia, Estados Unidos.

Foi o Mundial da nova geração, mas que também reservou suas surpresas. O que dizer de Marcus Buchecha x Rodolfo Vieira, luta que levantou o ginásio da pirâmide e virou clássico instantâneo no YouTube?

“Treinei para ganhar, seja com quem fosse. Ele caiu na minha chave. Não treinei pensando em ninguém, só treinei pensando no absoluto e na categoria, sem pensar em nomes em especial”, disse Buchecha, assim que deixou o tatame.

Se ele treinou para bater qualquer um, treinou muito bem. Um dia depois do duelo épico com Rodolfo, ele conseguiu se superar em emoção na final do absoluto, diante de Leo Nogueira. Atrás nos pontos até os últimos cinco segundos, a fera da Checkmat a desvantagem no último segundo e ficou com o título.

“É uma sensação incrível. A ficha caiu agora há pouco. Sentei ali, chorei e não acreditei”, vibrou Buchecha. “Não ganhei nem a montada, só as vantagens, mas foi o suficiente para conseguir a vitória (risos).


“O campeonato foi quase perfeito, mas a final foi na decisão. Eu sempre venho pra lutar pra frente, só que tem horas que os adversários não querem lutar e eu tenho que me defender para não me expor. Ganhei o campeonato, mas não fico satisfeito com lutas assim”, Bruno Malfacine.

“O Laércio Fernandes, que é um moleque que eu lutei outras vezes e consegui chegar à finalização, mas ele vem evoluindo bastante e dessa vez deu mais dificuldade”, Guilherme Mendes.

“Essa foi a vez que o Cobrinha mais me surpreendeu porque normalmente quando eu luto com ele, ele está muito agressivo, caindo para dentro. Ele acabou colocando na guarda 50-50, que na verdade ele criticava bastante”, Rafael Mendes.

“Foi o dia mais feliz da minha vida. Treinei muito para conseguir chegar. Estou muito emocionado”, Leandro Lo.

“Estou muito ‘amarradão’ aqui. Finalmente consegui ser campeão mundial na faixa preta. Era um dos títulos que estavam faltando na minha carreira. Já tinha nas outras faixas, só estava faltando esse e, graças a Deus, conquistei”, Otávio Souza.

“Estou batendo na trave várias vezes, mas nunca desisti. Vim para provar que dá pra dar a volta por cima. Foi isso que eu vim mostrar pros meus alunos, amigos: mesmo com dificuldade, dá pra chegar lá”, Rômulo Barral.

“Consegui finalizar todas as lutas, mas o Xande eu sabia que ia ser no detalhe, por ele ser quem é. Foi uma honra imensa lutar com ele, sou fã dele tanto como atleta quanto como pessoa. Estou feliz pra caramba”, Rodolfo Vieira.

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