Reportagem Samira Bomfim, direto da Califórnia
Foto Eduardo Ferreira
O
Mundial de Jiu-Jitsu, que rolou no último final de semana, atraiu
centenas de milhares de fãs e atletas à TATAME, ligados em tudo o que
acontecia na Califórnia, Estados Unidos.
Foi
o Mundial da nova geração, mas que também reservou suas surpresas. O
que dizer de Marcus Buchecha x Rodolfo Vieira, luta que levantou o
ginásio da pirâmide e virou clássico instantâneo no YouTube?
“Treinei
para ganhar, seja com quem fosse. Ele caiu na minha chave. Não treinei
pensando em ninguém, só treinei pensando no absoluto e na categoria, sem
pensar em nomes em especial”, disse Buchecha, assim que deixou o
tatame.
Se
ele treinou para bater qualquer um, treinou muito bem. Um dia depois do
duelo épico com Rodolfo, ele conseguiu se superar em emoção na final do
absoluto, diante de Leo Nogueira. Atrás nos pontos até os últimos cinco
segundos, a fera da Checkmat a desvantagem no último segundo e ficou
com o título.
“É uma sensação incrível. A ficha caiu agora há pouco. Sentei ali, chorei e não acreditei”, vibrou Buchecha. “Não ganhei nem a montada, só as vantagens, mas foi o suficiente para conseguir a vitória (risos).
“O
campeonato foi quase perfeito, mas a final foi na decisão. Eu sempre
venho pra lutar pra frente, só que tem horas que os adversários não
querem lutar e eu tenho que me defender para não me expor. Ganhei o
campeonato, mas não fico satisfeito com lutas assim”, Bruno Malfacine.
“O
Laércio Fernandes, que é um moleque que eu lutei outras vezes e
consegui chegar à finalização, mas ele vem evoluindo bastante e dessa
vez deu mais dificuldade”, Guilherme Mendes.
“Essa
foi a vez que o Cobrinha mais me surpreendeu porque normalmente quando
eu luto com ele, ele está muito agressivo, caindo para dentro. Ele
acabou colocando na guarda 50-50, que na verdade ele criticava bastante”, Rafael Mendes.
“Foi o dia mais feliz da minha vida. Treinei muito para conseguir chegar. Estou muito emocionado”, Leandro Lo.
“Estou
muito ‘amarradão’ aqui. Finalmente consegui ser campeão mundial na
faixa preta. Era um dos títulos que estavam faltando na minha carreira.
Já tinha nas outras faixas, só estava faltando esse e, graças a Deus,
conquistei”, Otávio Souza.
“Estou
batendo na trave várias vezes, mas nunca desisti. Vim para provar que
dá pra dar a volta por cima. Foi isso que eu vim mostrar pros meus
alunos, amigos: mesmo com dificuldade, dá pra chegar lá”, Rômulo Barral.
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