quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

IRMÃOS NOGUIERAS PARTICIPAM DE GRAVAÇÃO DA NOVELA FINA ESTAMPA.


Os irmãos do UFC Minotauro (Rodrigo Nogueira) e Minotouro (Rogério Nogueira) participaram da gravação das cenas que marcam a volta do lutador Wallace Mu (Dudu Azavedo) ao octógono. Na trama, os campeões de MMA (Artes Marciais Mistas) prestigiam o evento do campeão, que conta ainda com a presença da ex Teodora (Carolina Dieckmann). A cena vai ao ar na próxima quarta (7/3/12) Divulgação/TV Globo

EX-ATOR PORNO GAY É CONVOCADO PARA O TUF DOS EUA

Dakota Cochrane é ex-ator de filmes pornô gay e participará de reality show do UFC
Do UOL Esporte, em São Paulo
Dakota Cochrane foi selecionado como um dos 32 participantes da versão norte-americana do reality show The Ultimate Fighter. Além da aspiração para ser lutador de MMA profissional, o rapaz tem em seu currículo a participação em 16 filmes pornográficos voltados para o publico gay, segundo informou o site "MMAmania", especializado na modalidade.
É provável que a presença de Cochrane – que usava o nome artístico de Danny – no programa levante o debate sobre a presença de lutadores gays no UFC e no MMA em geral. Se for este o caso, o manda-chuva da entidade já se adiantou à polêmica em entrevista realizada no final de 2011. Inclusive encorajando lutadores seus a “saírem do armário”.
“Eu digo para vocês, se existe um lutador gay no UFC, eu gostaria que ele saísse do armário. Eu realmente não me importo se existe um lutador gay no UFC. Provavelmente existe e provavelmente é mais de um. Estamos em 2012 afinal de contas”, afirmou o chefe do UFC.

http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2012/02/29/ufc-recruta-ex-ator-de-porno-gay-para-participar-de-reality-show.jhtm

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

LEANDRO GUILHEIRO É A MAIOR ESPERANÇA DE MEDALHA DO JUDO EM LONDRES 2012

O judoca Leandro Guilheiro vai buscar em Londres a terceira medalha olímpica de sua carreira. O atleta brasileiro é o atual vice-campeão mundial da categoria até 81 kg e já conquistou dois bronzes nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008.
Em 2012, Guilheiro é a maior esperança brasileira no Judô na Olimpíada de Londres. O judoca conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no passado, competição na qual já havia conquistado uma prata no Rio em 2007.
Para chegar ao lugar mais alto do pódio este ano, Guilheiro sabe que terá pela frente um adversário complicado. O sul-coreano Kim Jae-Bum é o atual campeão mundial da categoria, ganhou a prata na última Olimpíada e nunca perdeu para o brasileiro.

BOXEADOR PODE SER BANIDO DO BOXE POR BRIGA EM COLETIVA DE IMPRENSA.

HANDOUT
David Haye acerta soco em Derek Chisora após discutirem em entrevista coletiva

As atitudes do britânico Derek Chisora durante o último fim de semana podem fazer com que ele seja banido do boxe. Depois de dar um tapa em Vitali Klitschko, na pesagem do combate entre eles e cuspir no irmão do ucraniano antes da luta, o pugilista se envolveu em uma briga com seu compatriota e ex-campeão mundial David Haye, que trabalhava como comentarista de televisão, e foi detido pela polícia alemã.

"Com certeza o Conselho [de Boxe da Inglaterra] tem poder para multá-lo, suspendê-lo ou tirar sua licença", disse o secretário-geral da entidade, Robert Smith, à BBC. "Tenho que falar com o presidente da Federação de Boxe, com as autoridades para conhecer bem a situação e tomar a decisão correta", explicou.

O combate entre Vitali Klitschko e Derek Chisora em Munique, vencido pelo ucraniano que manteve o cinturão dos pesos pesados, foi cercado de polêmica. Na pesagem, os dois pugilistas se encaravam, quando o britânico deu um forte tapa no rosto de seu adversário, o que gerou confusão generalizada.

No ringue, antes da luta, Chisora cuspiu água em Wladimir Klitschko, irmão mais novo de Vitali e campeão mundial dos pesos pesados pela Associação Mundial, Federação Internacional, Organização Mundial e Organização Internacional de Boxe. Após a vitória por pontos do ucraniano, um princípio de confusão ocorreu, mas os ânimos foram acalmados.

Na coletiva de imprensa após o combate, no entanto, Chisora entrou em conflito com Haye, derrotado por Wladimir Klitschko em julho do ano passado. Os compatriotas trocaram socos e até uma garrafa foi usada no embate. Quando ia embarcar de volta a Londres, Chisora e seu técnico foram detidos pela polícia alemã para prestar esclarecimentos e depois liberados.

PROFESSOR DE WANDERLEI SILVA ESTARÁ NO TUF AMERICANO

Foto: Reprodução
Cristiano Marcello (dir.) deu a faixa preta de jiu-jitsu para Wanderlei Silva


O UFC divulgou nesta segunda-feira os participantes da próxima edição do “The Ultimate Fighter” nos Estados Unidos. O reality show contará com a presença de apenas um brasileiro: o veterano Cristiano Marcello, de 34 anos, conhecido por ser o mestre de jiu-jitsu de lutadores como Wanderlei Silva e Mauricio Shogun.

Veja também: UFC volta ao Japão após 12 anos. Confira fotos das lutas em Saitama
Cristiano ganhou projeção quando brigou com o americano Charles Bennett no vestiário de um dos eventos do extinto Pride, no Japão. Wanderlei Silva se preparava para lutar, quando o mestre de jiu-jitsu se envolveu em uma confusão e apagou o outro lutador.

SEMINÁRIO DE TÉCNICAS BASICAS AVANÇADAS FOI UM SUCESSO

O 1º seminário de técnicas básicas e avançadas da ACADEMIA REAL FIGHT  HIKARI foi um sucesso, onde foram mostradas técnicas de 
JIU-JITSU,MMA,SUBMISSION e DEFESA PESSOAL ,as aulas foram ministrada pelo Mestre Faixa preta de jiu-jitsu e Faixa preta de Kickboxer Glauke Eugênio .
Desde já agradecemos a todos que  compareceram .
Atenciosamente
Italo Ratão Bezerra 
Faixa preta de jiu-jitsu Mat:011/2011 FJJRN.
 
Do Blog:
Parabenisamos o prof. Italo "Ratão" pela iniciativa, são de eventos assim que o Jiu-Jitsu precisa essa troca de experiencias e principalmente trazendo para a academia uma profissional do gabarito do prof. Glauke Eugenio...
Em breve esse mesmo seminário em Currais Novos...
Ossssss

domingo, 26 de fevereiro de 2012

DANA SUGERE QUE EDGAR MUDE DE CATEGORIA


A perda do cinturão dos leves de Frankie Edgar para Ben Henderson, no UFC 144, reacendeu a discussão sobre a qual categoria o lutador deve pertencer. Dana White, chefão do UFC, deu seu pitaco e disse que quer ver Edgar competir entre os penas, disputando o cinturão com o brasileiro José Aldo, atual campeão.

- Venho dizendo isso há muito tempo. Gostaria muito de ver Edgar nos penas. Mas no fim das contas, é uma decisão dele – afirmou Dana, que já projeta um possível duelo entre Edgar e Aldo:

- Ele seria um grande adversário para José Aldo em uma disputa de cinturão. Acho que uma luta entre os dois seria bem divertida.

Imagem Postada 
Ben Henderson (à direita) vence Frankie Edgar e é o novo campeão dos leves (Foto: Getty Images)

A diferença de Edgar para os padrões do peso-leve ficou clara durante o confronto com Henderson. Além de pesar 66kg, quatro a menos que o limite da categoria, ele possuía 10cm de envergadura a menos que o oponente.

Apesar da possível desvantagem, o agora ex-campeão dos leves não se mostrou tão empolgado para trocar de categoria. O lutador admitiu que seria fácil descer para os penas, mas afirmou não pensar no assunto.

- Não quero pensar em enfrentar o Aldo agora. Acabei de perder uma luta que na minha opinião eu ganhei, então é difícil falar sobre isso. Mas para mim seria bem fácil trocar para os penas – disse
.

DANA DIZ QUE SAKURABA É UM DOS SEUS PREFERIDOS

Imagem Postada

Neste sábado, o UFC desembarca no Japão e os nomes que brilharam no Pride voltam à tona na mente dos fãs de MMA. Um desses casos envolve Kazushi Sakuraba, que não faz parte do elenco do Ultimate, mas foi lembrado com carinho por Dana White, presidente da franquia, que não poupou elogios ao “Caçador de Gracie”. Inclusive, o cartola convidará o atleta para assistir a edição deste fim de semana, sediada na Terra do Sol Nascente.

“É um dos meus lutadores favoritos de todos os tempos. É um cara que deveria ter lutado em uma outra categoria de peso. Teria sido interessante ver Sakuraba na categoria certa e na organização certa. Fico imaginando o que esse cara conseguiria fazer”, disse Dana.

Ainda que seja lembrado pelos grandes embates da época do Pride, Sakurada, 42 anos, está em nítido declínio. A idade pode estar pesando para o japonês, que perdeu seus quatro últimos combates e não sente o sabor da vitória desde 2009.

FOnte: http://www.tatame.co...etas-preferidos

UFC TEM NOVO CAMPEÃO


Foto: Benson Henderson (Divulgação/UFC)
O UFC 144 marcou o retorno da maior promoção de lutas da atualidade ao Japão, país que possui tradição no esporte e que já serviu como palco de confrontos históricos das artes marciais mistas.
O atleta que mais desejou atuar no evento foi Quinton Jackson, um dos mais badalados lutadores que desde os tempos em que o PrideFC era a maior organização do MMA. O americano enfrentou o compatriota Ryan Bader e deixou os fãs japoneses com saudades daquele destemido guerreiro do passado.
“Rampage”, que havia prometido dar um grande show para sua plateia favorita, decepcionou logo na pesagem quando se apresentou seis libras acima do peso limite da categoria meio-pesado. O atleta de desculpou mais tarde dizendo que uma contusão o havia impedido de realizar corridas. Quinton foi multado em 20% do valor da bolsa.
Jackson foi dominado no primeiro round do combate e só demonstrou alguma reação nos cinco minutos seguintes, quando logo no início do round 2 aplicou excelente queda mas Ryan reagiu e novamente controlou a disputa. Os cinco minutos finais também pertenceram a Bander, que dominou o oponente visivelmente aquém da melhor forma física.
Ryan Bader venceu por decisão unânime dos jurados e anotou a segunda vitória consecutiva. Já Rampage tem futuro incerto e dificilmente voltará ao topo da divisão até 93kg se voltar a se apresentar como fez no Saitama Super Arena contra “Darth”.
Conforme previsto por este blog, Frankie Edgar e Benson Henderson trocaram chutes, socos e quedas durante cinco rounds movimentados no principal confronto do UFC 144. A disputa de cinturão foi premiada pelo Ultimate como melhor luta da noite, em mais uma acirrada disputa para a decisão dos jurados.
Em vinte e cinco minutos de ação, o campeão peso leve Frankie provou ser mais uma vez um dos melhores até 70kg em atividade e mais uma vez enfrentou um adversário maior e mais forte. Apesar da desvantagem física, Edgar venceu pelo menos dois rounds e para muito venceu a dura luta contra Henderson.
Ben foi melhor no geral e de acordo com o site especializado em estatísticas FightMetric.com, venceu o duelo contra Frankie e merecidamente se tornou o novo campeão peso Ultimate Fighting Championship. “Hendo” poderá enfrentar Anthony Pettis e Edgar não descarta baixar de peso para lutar entre os penas.
Entre os japoneses, Takanori Gomi e Hatsu Hioki enfrentaram Eiji Mitsuoka e Bart Palaszewski respectivamente. Gomi sofreu no primeiro round e por pouco não foi derrotado, mas no segundo round voltou com tudo e nocauteou o bravo Mitsuoka, que havia aceitado a luta a poucos dias de sua realização. Hioki dominou Palaszewski e demonstrou superioridade incontestável em todos os aspectos da luta.
Bônus de 65 mil dólares pelas melhores performances do evento:
Melhor nocaute: Anthony Pettis sobre Joe Lauzon
Melhor finalização: Vaughan Lee sobre Norifumi Yamamoto
Melhor luta: Frankie Edgar vs Bem Henderson
Confira os resultados completos:
Card principal:
Ben Henderson derrotou Frankie Edgar por decisão unânime dos árbitros
Ryan Bader derrotou Rampage Jackson por decisão unânime dos árbitros
Mark Hunt derrotou Cheick Kongo por nocaute técnico no 1R
Jake Shields derrotou Yoshihiro Akiyama por decisão unânime dos árbitros
Tim Boetsch nocauteou Yushin Okami no 3R
Hatsu Hioki derrotou Bart Palaszewski por decisão unânime dos árbitros
Anthony Pettis nocauteou Joe Lauzon no 1R
Card preliminar:
Takanori Gomi derrotou Eiji Mitsuoka por TKO no 2R
Vaughan Lee finalizou Kid Yamamoto com um armlock no 1R
Riki Fukuda derrotou Steve Cantwell por decisão unânime dos árbitros
Chris Cariaso derrotou Takeya Mizugaki por decisão unânime dos árbitros
Issei Tamura nocauteou Tiequan Zhang no 2R
Blog Mano a Mano

sábado, 25 de fevereiro de 2012

LUTADOR DE MMA FICA PARALITICO EM EVENTO NOS EUA

A Polícia de Joliet, no estado de Illinois, abriu uma investigação envolvendo o caso de um lutador de MMA dos Estados Unidos que ficou paralítico durante um evento amador. O americano Jeffrey Dunbar, de 20 anos, lutava há apenas um ano e foi participar de um evento de MMA em um bar da cidade no dia 17 de dezembro do ano passado. Durante o combate, ele fez um movimento brusco para tentar sair de uma posição e forçou o pescoço contra a grade do octógono, o que acabou deixando-o paralisado. Dunbar perdeu os movimentos das pernas, das mãos, e a fala, mas ainda apresenta sensibilidade nos braços. Exames mostraram que ele deslocou duas vértebras - uma para a frente, uma para trás - e esmagou sua medula espinhal.
Lutador Jeffrey Dunbar (Foto: Chicago Tribune) 
No hospital, Jeffrey Dunbar ganhou um cinturão de presente de seu treinador (Foto: Chicago Tribune)
Foi a sétima luta de Jeff, como é conhecido. De acordo com os médicos, ele provavelmente não voltará a andar. O lutador permanece internado e é submetido a fisioterapia diária. A Procuradoria pediu a revisão do caso e que seja investigada a segurança do local.
Lutador Jeffrey Dunbar (Foto: Chicago Tribune) 
O lutador (à direita) no início do combate que o deixaria paralítico (Foto: Reprodução)

UFC QUE TERÁ LUTA ENTRE ANDERSON SILVA E sonnen PODE TROCAR SÃO PAULO POR LAS VEGAS



A demora em fechar o UFC 147 para a cidade de São Paulo pode acabar causando um grande prejuízo ao Brasil. Isso porque, de acordo com matéria publicada nesta quinta-feira pelo jornal "Folha de São Paulo", os cassinos de Las Vegas estão tentando levar o evento do dia 16 de junho para lá. O duelo principal será entre Anderson Silva e seu desafeto Chael Sonnen, pelo cinturão dos médios. Outra luta já acertada é entre os brasileiros Vitor Belfort e Wanderlei Silva, que se enfrentam no episódio final do reality show "The Ultimate Fighter Brasil".

O Pacaembu já havia sido descartado por conta de uma liminar que não permite eventos no estádio após 1h da madrugada e som acima dos 45 decibéis. O Morumbi ainda está cotado, mas o fato de os cassinos sempre pagarem luvas milionárias a eventos de grande porte pesa a favor de Las Vegas.

Outra alternativa para que o evento permaneça no Brasil é transferí-lo para o Rio de Janeiro. O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, tem o apoio da Prefeitura da cidade. Brasília também apresentou proposta, ainda segundo a publicação.

POR QUE NÃO DEIXAR DE ASSISTIR O UFC 144: EDGAR vs HENDERSON


Imagem: Divulgação/Reprodução
O Ultimate Fighting Championship retorna à Terra do Sol Nascente amanhã, dia 25 de fevereiro, com excelente card de lutas que terá como principal atrativo a disputa do cinturão da categoria peso leve entre o campeão Frankie Edgar e o desafiante Ben Henderson. O evento será visto por mais de vinte mil pessoas no Saitama Super Arena, onde já foram realizados alguns dos maiores confrontos das artes marciais mistas.
O blog Mano a Mano separou alguns motivos para que os leitores não deixem de assistir o evento que terá transmissão do canal Combate a partir das 23 horas, horário de Brasília. Vamos direto aos principais motivos para não perder o UFC 144: “Edgar vs Henderson”, que terá sete lutas transmitidas ao vivo.
Edgar vs Henderson
Se há uma certeza acerca desse espetáculo é a de que o cinturão até 70kg permanecerá com um lutador brilhante já que tanto Frankie Edgar e Benson Henderson são dois dos melhores da categoria em atividade.
O notável campeão possui vitórias sobre alguns dos melhores leves da organização das quais se destacam duas vitórias consecutivas sobre BJ Penn e o nocaute sobre o rival Gray Maynard na última vez em que pisou no octógono, em outubro de 2011.
Frankie é incansável, estratégico e difícil de ser derrotado porque não desiste nunca. A fera levará consigo além do título, a experiência de cinco anos atuando no Ultimate e a vontade de provar que merece ocupar o status de número um da atualidade.
Benson Henderson é ex-campeão do World Extreme Cagefighting [WEC], título que conquistou com uma vitória de recuperação sobre Donald Cerrone, naquele que foi considerado o melhor combate do ano de 2009.
A vitória sobre o cowboy conferiu a Ben o título interino que foi unificado em janeiro de 2010, quando novamente fez uma apresentação de recuperação contra Jamie Varner e o finalizou no terceiro round, após ter sido dominado nos dez primeiros minutos da luta.
O duelo promete seguir até o quinto round devido às características de ambos atletas e é o confronto favorito para ganhar o prêmio de melhor luta da noite.
Rampage vs Bader
Quinton Jackson promete descontar a derrota sofrida pelas mãos do campeão meio-pesado Jon Jones em cima de Ryan Bader e o local não poderia ser melhor já que “Rampage” viveu os melhores momentos de sua carreira de lutador de MMA no Japão.
Em uma época em que os lutadores entravam no ringue para dar show para os fãs sem se preocupar tanto com o resultado, Jackson conquistou uma legião de fãs em todo o mundo, que reconheceram nele um dos atletas mais empolgantes do esporte.
Dono de mãos rápidas e poderosas, Quinton Jackson ameaça qualquer adversário com seu boxe refinado. Ainda que não seja um dos lutadores que mais evoluíram com o passar dos anos, o americano impõe respeito sobretudo pela capacidade de nocautear os oponentes.
Ryan Bader se tornou uma das promessas do UFC até 93kg quando conquistou o título The Ultimate Fighter, em dezembro de 2008, quando derrotou o brasileiro Vinny Magalhães na final do reality show que teve como treinadores Frank Mir e Rodrigo Minotauro.
Ryan emendou sequência de quatro vitórias sobre Carmelo Marrero, Eric Schafer, Keith Jardine e Rogério Minotouro e ficou próximo do topo da divisão dos meio-pesados, quando cruzou o caminho de Jon Jones e acabou finalizado por uma guilhotina no round 2.
Bader teve a oportunidade de se recuperar do infortúnio contra o decadente Tito Ortiz, que lutou no UFC 132 sob ameaça de demissão, mas uma indesejável surpresa ocorreu no início do primeiro round quando Ortiz aplicou um knockdown e o finalizou logo em seguida.
Ryan Bader percebeu o quanto é difícil atuar no maior palco do MMA na atualidade mas demonstrou poder de recuperação ao nocautear Jason Brilz no UFC 139 em pouco mais de um minuto. Sua reação, no entanto, terá que ser confirmada contra Jackson amanhã.
Hunt vs Kongo
Muitos dos atuais fãs do MMA não conhecem o neozelandês Mark Hunt, dono do queixo mais duro do esporte e de mãos que podem colocar abaixo qualquer peso pesado do UFC. O veterano é um dos remanescentes do PrideFC e volta ao Japão para enfrentar o indigesto francês Cheick Kongo.
Cheick Kongo possui excelente jogo em pé, em que se destacam os socos e joelhadas potentes. O grandalhão vive excelente momento  e uma vitória o deixará próximo da disputa de cinturão. Se tivesse que apostar em uma luta que acabará por nocaute, essa sem dúvida seria a escolha deste blogueiro.
Demais lutas
Yoshihiro Akiyama estreará entre os meio médios contra Jake Shields. O japonês terá o apoio da torcida local mas é o azarão no confronto contra o americano que já disputou o título da categoria até 77kg. São dois atletas técnicos, e apesar do favoritismo de Shields, Akiyama poderá surpreendê-lo se mantiver a luta em pé.
Anthony Pettis se notabilizou por ter aplicado incrível chute em Ben Henderson quando se enfrentaram ainda pelo WEC. O atleta utilizou a grade do octógono para voar sobre “Bendo” e aplicar um dos knockdowns mais incríveis já vistos em todos os tempos.
Mas Joe Lauzon, que finalizou o duro Melvin Guillar em sua última apresentação, quer a vitória a todo custo para se consolidar entre os principais pesos leves e sonhar com a disputa de título da categoria.
O card terá ainda Yushin Okami e Takanori Gomi que buscarão forças em seu território para ganharem reconhecimento em suas respectivas divisões de peso. Okami vem de derrota para Anderson Silva enquanto Gomi tentará quebrar sequência de duas derrotas.
Hatsu Hioki é um veterano de vinte e oito anos que atuou no Pride, Sengoku e Shooto. Com vinte e cinco vitórias na carreira, o japa é um dos poucos atletas até 66kg que pode oferecer risco ao reinado do campeão José Aldo Jr. O peso pena fará sua segunda luta pelo UFC contra Bart Palaszewski sob o olhar técnico dos analistas que esperam muito desse lutador que já derrotou Marlon Sandro, companheiro do “Scarface”.
Confira o card completo do evento:
Frankie Edgar x Ben Henderson
Quinton Rampage x Ryan Bader
Mark Hunt x Cheick Kongo
Yoshihiro Akiyama x Jake Shields
Anthony Pettis x Joe Lauzon
Yushin Okami x Tim Boetsch
Takanori Gomi x George Sotiropoulos
Hatsu Hioki x Bart Palaszewski
Narifumi Yamamoto x Vaughan Lee
Riki Fukuda x Steve Cantwell
Takeya Mizugaki x Chris Cariaso
Tiequan Zhang x Leonard Garcia
blog Mano a Mano

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

WANDERLEI SILVA ALFINETA VITOR PELO TWITTER

A tão esperada revanche entre Wanderlei Silva e Vitor Belfort está ficando quente ainda fora do octógono. No duelo das provocações, o Cachorro Louco continua na frente. Neste domingo, através de seu Twitter, Wanderlei afirmou que seu compatriota e próximo rival no Ultimate é um bom atleta, só que muito chato. Em tom de ironia, ele também questionou se Belfort reconhece sua ''chatice''.

- Meu oponente é um ótimo atleta. Só tem um defeito: É muito chato. Aí eu pergunto: Será que o chato sabe que é chato? - postou Wand.

Imagem PostadaTécnicos do Ultimate Fighter, Wanderlei e Vitor se enfrentam em junho (Foto: Divulgação/Site Oficial do UFC)

Durante a semana, Wanderlei Silva já havia provocado Belfort através de sua rede social.Ele afirmou que gostaria de aprender com Anderson Silva o golpe de chute no rosto,já que foi dessa forma que o Spider derrotou Belfort em fevereiro do ano passado.

A última luta do Cachorro Louco foi em novembro, quando derrotou Cung Lee pelo UFC 139, na Califórnia. Em junho, ele encara o compatriota Vitor pela final do reality show Ultimate Fighter Brasil, onde os dois serão os treinadores das equipes. Belfort, por sua vez, vem de uma vitória por finalização sobre o americano Anthony Johnson no último UFC Rio, em janeiro.

A luta deste ano dá a Wanderlei a chance de se vingar da derrota sofrida em 1998, no primeiro UFC Brasil, disputado em São Paulo, quando o "Cachorro louco" foi nocauteado por Belfort em apenas 44 segundos, com uma das sequências de golpes mais impressionantes de todos os tempos.

CIGANO DIZ A TYSON: NO MMA NÃO DAR"


Foto: Sércio Freitas/AG Pontes/Divulgação
Por Daniel Favero, de Salvador/BA
O lutador brasileiro Junior Cigano, campeão mundial dos pesos-pesados do UFC (Ultimate Fight Championship), curtiu o show da cantora Claudia Leitte nesta sexta-feira, no Circuito Barra-Ondina, durante os festejos do Carnaval de Salvador. Durante a celebração, o atleta ainda mandou um aviso ao ex-boxeador Mike Tyson, que planeja realizar um combate de MMA.
“Eu sou um grande fã do Tyson, e quando me entrevistaram falaram que ele poderia estar voltando, mas para fazer uma luta no MMA. Eu disse que ia gostar muito de ver isso (Mike Tyson voltar a lutar), mas no boxe. No MMA não ia dar muito para ele, mas no boxe eu ia adorar ver”, disse o lutador, em entrevista exclusiva ao Terra.
Claudia Leitte entrou na Avenida Oceânica por volta das 22h desta sexta-feira, e animou os milhares de foliões presentes no Carnaval e Salvador. Empolgado, Cigano cantou e dançou com a cantora, e demonstrou alegria por participar da celebração baiana.
 blog Mano a Mano

EX-RING GIRL DEMITIDA FALA SOBRE O ASSUNTO.


Foto: Arianny Celeste e Chandella Powell (Reinaldo Marques/Terra)
A notícia de que a ring girl Chandella Powell havia sido demitida pelo Ultimate Fighting Championship por ter supostamente escondido seu passado como modelo foi uma estratégia da organização para esconder o real motivo da demissão da jovem.
A verdade é que Chandella participou de filmes e ensaios fotográficos eróticos em uma época em que utilizava o pseudônimo ‘Mariah Ashton’. Ela admitiu ter feito uma escolha errada e escreveu no twitter que a decisão tomada há dez anos não representa quem ela é hoje.
“Quando você é jovem, frequentemente não percebe que suas ações têm consequências. Eu tomei uma má decisão há dez anos mas você aprende com esses momentos. Não há nada que eu possa fazer para mudar o passado, e acredite em mim, seu eu pudesse eu faria”.
“Aquela decisão não representa quem eu sou hoje. Tudo o que posso fazer agora é deixar o passado para trás e seguir em frente. Eu sinto muito por ter desapontado cada um dos meus fãs e minha família Zuffa. Amo vocês”, finalizou.
  blog Mano a Mano

ATLETA DE MMA PERDE TUDO EM INCÊNDIO - AJUDE-O


Por Eduardo Bernardon,
Um incêndio ocorrido na tarde da última quarta-feira, em Porto Alegre, destruiu completamente a residência do atleta. Bernardo, sua esposa e mais três filhos ficaram somente com as roupas do corpo e perderam tudo o que possuíam.
A comunidade do MMA gaúcho iniciou uma mobilização para tentar diminuir o sofrimento daquela família. Tão logo a notícia começou a circular pelas redes sociais, surgiu a idíia da realização de um evento com o objetivo de arrecadar recursos para a família de Bernardo Lopes, idéia essa que prontamente foi abraçada por vários atletas do Rio Grande do Sul, que se manifestaram favoráveis em participar do evento sem receber bolsas.
Minutos após a repercussão do plano de auxílio a Bernardo e família, um ringue e um octógono foram colocados à disposição para a realização do evento, bem como a arbitragem dos combates.
E mostrando que a solidariedade dos atletas não se restringe apenas aos que estão no Rio Grande do Sul, o líder da equipe mineira Thor Fight colocou um lutador peso pesado a disposição para ser utilizado no card, assim como o atleta paranaense Geovane Max já incluiu seu nome para o espetáculo que está sendo organizado e que ocorrerá possivelmente em março, em data a ser confirmada.
O blog NasGrades.com deu início a uma campanha com o propósito de arrecadar fundos para a família. Além da divulgação do evento, os demais sites especializados estão divulgando a conta que segue para que os fãs das artes marciais mistas possam fazer doações em dinheiro.
Banco BANRISUL
Agência: 0051 - Conta Corrente: 350724170-7
Doações de roupas, móveis e utensílios domésticos serão bem-vindos, já que todos os pertences da família estavam na casa e foram perdidos no momento do incêndio.
MANOAMANO

domingo, 19 de fevereiro de 2012

MANEIRAS DE INDENTIFICAR UM DERRAME.

Derrames Cerebrais - Agora existe um 4º indicador: A língua
VAMOS PASSAR ESTA MENSAM PARA OS NOSSOS AMIGOS?
VALE A PENA E PODEMOS AJUDAR.
Derrame: memorize as três primeiras letras...S.T.R.
Só leva um instante ler isto...
Disse um neurologista que se levarem uma vítima de derrame dentro das primeiras três horas, ele pode reverter os efeitos do derrame -totalmente.
Ele disse que o segredo é reconhecer o derrame, diagnosticá-lo e receber o tratamento médico correspondente, dentro das três horas seguintes, o que é difícil.

RECONHECENDO UM DERRAME
Muitas vezes, os sintomas de um derrame são difíceis de identificar. Infelizmente, nossa falta de atenção,torna-se desastrosa.
A vítima do derrame pode sofrer severa consequência cerebral quando as pessoas que o presenciaram falham em reconhecer os sintomas de um derrame.

Agora, os médicos dizem que uma testemunha qualquer pode reconhecer um derrame fazendo à vítima estas três simples preguntas:

S* (Smile) Peça-lhe que SORRIA.

T* (Talk) Peça-lhe que FALE ou APENAS DIGA UMA FRASE SIMPLES. (com coerência)
(ex : Hoje o dia está ensolarado)

R* (Rise your arms) Peça-lhe que levante AMBOS OS BRAÇOS.

Se ele ou ela têm algum problema em realizar QUALQUER destas tarefas, chame a emergência imediatamente e descreva-lhe os sintomas,ou vão rápido à clínica ou hospital.

Novo Sinal de derrame - Ponha a língua fora.

NOTA: Outro sinal de derrame é este:
Peça à pessoa que ponha a língua para fora..
Se a língua estiver torcida e sair por um lado ou por outro, é também sinal de derrame.

Um cardiologista disse que qualquer pessoa que reenvie este e-mail a pelo menos 10 pessoas; pode apostar que salvará pelo menos uma vida ...
Não o considere uma corrente, mas sim, algo que todos devemos saber.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SEMINÁRIO DE TÉCNICAS BASICAS AVANÇADAS


A academia Real Fight HIKARI realizará no proximo dia 25 e 26 de fevereiro o 1º seminário de técnicas básicas e avançadas de Jiu-Jitsu, Submission, MMA e Defesa Pessoal o seminário será ministrado pelo mestre Faixa Preta Glauke Eugênio da cidade de Natal-RN 
As aulas de Defesa Pessoal será aberta ao publico.
Valor da inscrição R$ 20.00 
Informações ligue (083) 9621 6741 ITALO RATÃO 
OU NO EMAIL italojjpb@hotmail.com
Atenciosamente
Ítalo Bezerra de Oliveira (RATÃO)
FAIXA PRETA MATRICULA 011/2011 FJJ-RN



A BELA NO OCTÓGONO: KYRA GRACIE PERTO DE IR PARA O MMA

Kyra Gracie entrevista (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com) 


Pentacampeã de jiu-jitsu treina boxe, com exercícios voltados ao MMA, e tenta convencer família Gracie a aceitar mudança. ‘Vou acabar indo’, diz ela


Por Alexandre Alliatti Rio de Janeiro

Kyra Gracie, faixa preta no jiu-jitsu, pode ir para o MMA (Foto: Nelson Veiga /Globoesporte.com)

Kyra Gracie entrevista (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com) 
Família é contrária, mas Kyra está quase convencida a ir para o MMA (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com)

Ao encontrar Kyra Gracie na sala de casa, esparramada no sofá, com os pés livres de calçados e unhas pintadas de rosa, rindo solta, é preciso um bocado de imaginação para visualizá-la lutando no MMA. Apesar da musculatura visivelmente desenhada pelos exercícios, das panturrilhas aos ombros, ela parece delicada demais para as pancadas do octógono. Aos 26 anos, tem um jeito que pende mais para os 20 do que para os 30. Mas bate forte – como provam seus cinco títulos mundiais no jiu-jitsu. E está muito propensa a migrar para o MMA.
- Eu acho que vou mesmo. Vou acabar indo...
O plano não é novo. Mas vive seu ápice. Kyra está treinando boxe, com movimentos já voltados ao MMA, justamente pensando em mudar de modalidade. Ela já recebeu convites. Eles estão em análise. O lado feminino da linhagem da família Gracie nas lutas quer unir dois pontos: a certeza de que competirá em alto nível e a viabilidade comercial do projeto.
- É um todo. Tem que ter uma organização legal, tenho que estar preparada, tem que ter patrocínio. São várias coisas que interferem.
Kyra não está totalmente decidida. E não estabelece prazos. Com mais um Mundial da arte suave pela frente, se equilibra em um calendário apertado, com lutas, viagens, competições. Mas o mais importante a morena já tem: a vontade. Ela foi seduzida pelo MMA.
- Amo o esporte. O MMA cresceu junto comigo, com minha família. Assisti a meus tios e primos lutando. Eu vibro a cada luta. E o MMA feminino está crescendo agora. Teve agora o Strikeforce. Eles fizeram a luta principal da noite ser entre mulheres, em TV aberta nos Estados Unidos, com uma repercussão muito grande. Está crescendo. Tem várias meninas muito talentosas. Algumas são muito fortes, botam até medo de entrar no ringue. Mas acho que é um caminho. As meninas vão começar a migrar para o MMA.
Pela adrenalina
Kyra Gracie entrevista (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com)Kyra motivada: 'Adrenalina faz parte da minha vida'
(Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com)
Não existe uma necessidade, nos pensamentos de Kyra, de deixar o jiu-jítsu. Longe disso. Ela é feliz ali. Mais ainda: ela é top de linha ali. Mas sua alma é puxada pelo ímã da adrenalina. Ela quer surfar nessa onda. Quer viver um sentimento novo.
- Seria uma adrenalina diferente da que estou acostumada a sentir. A adrenalina faz parte da minha vida. É assim desde que comecei a competir.
Ela já teve provas da força do esporte. No Japão, ficou boquiaberta com multidões ao redor do octógono.
- Seria diferente lutar em um ginásio lotado. Quando eu ia assistir aos eventos dos meus tios, no Japão, tinha 110 mil pessoas. No Tokyo Dome, da última vez que fui, tinha 80 mil pessoas. Deve ser uma coisa diferente de sentir.

Garotinha da família
Kyra Gracie é uma mulher bonita. Muito bonita. Ela sabe que sua imagem no esporte é atrelada a isso. E parece lidar bem com a situação. Ao receber a reportagem do GLOBOESPORTE.COM e posar para quase duas centenas de fotos, fez caras e bocas, com a naturalidade de quem está acostumada aos flashes. Chegou a dar sugestões ao fotógrafo. Ao ver imagens em que estava quase impecável, pediu para que fossem feitas novamente – culpa de uma franja caída, de um queixo pouco levantado, de um cotovelo mais proeminente. Queria a perfeição.
Não por acaso, a faixa preta é a queridinha da família. Não por acaso, rolam ciúmes entre os Gracie. Eles não gostam de ver Kyra muito exposta. Boa parte da família é contrária à entrada dela no MMA.
- Eles são super contra. Não querem. Dizem: “Deixa que o MMA a gente faz. Fica no jiu-jítsu só”. Viu só o preconceito? – comenta Kyra, rindo da situação.
A cara feia de alguns parentes não é novidade. Aconteceu o mesmo quando ela deu sinais de que levaria o esporte para a vida toda. Mas Kyra está convicta de que receberá o apoio familiar se for para o MMA.
- Quando comecei no jiu-jítsu, foi assim também. Eles não queriam. Não me incentivaram. Dentro da família, todo Gracie que nasce tem um quimono, tem um tatame, brinca de jiu-jítsu. Fui aprendendo defesa pessoal, e quando comecei a levar a sério, eles falaram: “Kyra, está bom já. Você é menina. Não vai chegar a lugar nenhum com o jiu-jítsu. Deixa isso pra gente”. Acho que eles eram um pouquinho ciumentos também... (risos) Tive que ir contra eles para fazer o que eu queria. Com o MMA, já estou meio que os convencendo. Já mostrei pra eles que era o que eu queria, que levei a sério. Tenho certeza de que se eu entrar no MMA, eles vão me apoiar. Tenho que convencê-los um pouquinho ainda...
De confianças e certezas
Kyra Gracie entrevista (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com) 
Kyra em entrevista: confiança de que pode seguir no topo (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com)
Kyra está confiante de que poderá lutar em alto nível no MMA. O desempenho na arte suave impulsiona a crença. Ali está, na visão dela, a base da competição no octógono.
- O jiu-jítsu é muito completo. Para você estar no MMA, se não souber jiu-jítsu, já era. Todos os campeões são faixa preta. Tenho tudo para poder me sair bem ali. Só falta adaptar meu treinamento. Eu não entraria se não estivesse preparada, não.
A neta de Robson Gracie só quer entrar no MMA se for para vencer. Assim que estiver totalmente convencida a fazer a migração, promete mergulhar no novo desafio.
- No jiu-jítsu, me propus a fazer daquilo a minha vida, para ser a melhor. Se eu entrar no MMA, vou entrar de cabeça também, para tentar fazer meu melhor. Espero que esteja pronta para entrar em um nível bem alto.
Globo.com

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

POTIGUAR RONNY MARKES VENCE NO UFC ON FUEL1

Ronny Markes UFC on Fuel: Ronny Markes é o único brasileiro a vencer no evento
Foi no sufoco, mas o brasileiro Ronny Markes conseguiu superar um knockdown no primeiro round e derrotar Aaron Simpson no UFC on Fuel 1, evento realizado nesta quarta-feira, em Omaha, nos Estados Unidos. Com o triunfo, o lutador potiguar emplacou sua segunda vitória na organização e chega ao 13º triunfo na carreira. Mas apesar da conquista de Ronny, o show não foi bom para os outros atletas tupiniquins. Bernardo Trekko não conseguiu se encontrar em sua estreia no UFC e foi derrotado por Tim Means na decisão unânime dos juízes, já Vagner Rocha acabou nocautedo Jonathan Brookins logo no início da disputa.
No combate principal da noite, os norte-americanos Jake Ellenberger e Diego Sanchez fizeram um duelo eletrizante e cheio de alternâncias, mas no final de 15 minutos de disputa, Ellenberger, que lutava em casa e com apoio da torcida, levou a fatura na decisão unânime dos juízes.
Ronny Markes salva noite brasileira
Depois de duas derrotas tupiniquins no card preliminar, restava a Ronny Markes buscar a vitória para o país no evento. E o potiguar fez bonito diante do duro Aaron Simpson. O brasileiro começou bem a disputa, conectando bons golpes e pressionando o adversário contra as grades. Porém, na metade final do primeiro round, Markes acabou surpreendido com um upper de direita, que o derrubou em knockdown. Ronny ainda sofreu alguns golpes no solo, mas conseguiu sobreviver até o gongo soar. No segundo assalto, o brasileiro voltou melhor e pontuou bem e derrubou o norte-americano. Já no último e decisivo round, o duelo teve momentos de alternância com os dois atletas tendo superioridade, mas no minuto final, Markes novamente levou a disputa para o solo e venceu na decisão dividida dos juízes.
Vagner Rocha nocauteado 300x204 UFC on Fuel: Ronny Markes é o único brasileiro a vencer no evento
Vagner Rocha sofre nocaute
Vagner Rocha é nocauteado por Jonathan Brookins
Vagner Rocha entrou no octógono para tentar emplacar sua segunda vitória no UFC, mas acabou nocauteado por Jonathan Brookins, vencedor da 14ª edição do The Ultimate Fighter, o reality show do UFC. Logo no início da disputa, o brasileiro atacou as pernas do norte-americano para levar a disputa para o chão. Porém, Brookins se defendeu bem, ficou por cima no solo e com uma sequência de golpes nocauteou o brasileiro e encerrou a peleja.
Bernardo Trekko estreia com derrota no UFC
Primeiro brasileiro a subir no octógono, Bernardo Trekko não teve a estreia que esperava na maior organização de MMA do mundo. Diante de Tim Means, o atleta tupiniquim sofreu com a maior envergadura do norte-americano, que aproveitou da melhor altura para soltar golpes retos e evitar as tentativas de queda do brasileiro. No segundo round, Bernardo ainda sentiu uma contusão no pé, o que facilitou ainda mais o trabalho de Means, que controlou, sem sustos, a peleja para vencer na decisão unânime dos juízes (30×27, 30×26, 30×27)

Confira abaixo os resultados completos do evento:
Card Principal
Jake Ellenberger derrotou Diego Sanchez na decisão unânime dos juízes
Stefan Struve derrotou Dave Herman por nocaute técnico no R2;
Ronny Markes derrotou Aaron Simpson na decisão dividida dos juízes;
Stipe Miocic derrotou Philip De Fries por nocaute no R1;
TJ Dillashaw derrotou Walel Watson na decisão unânime dos juízes;
Ivan Menjivar finalizou John Albert com um mata-leão no R1;
Card Preliminar
Jonathan Brookins derrotou Vagner Rocha no R1;
Justin Salas derrotou Anton Kuivanen na decisão unânime dos juízes;
Tim Means derrotou Bernardo “Trekko” Magalhães na decisão unânime dos juízes.

"UMA LUTA COM JONES NÃO SERIA UMA BOA" - DIZ ANDERSON SILVA


Foto: Divulgação/UFC
Os campeões até 84kg e 77kg Anderson Silva e Georges Saint Pierre bateram os principais lutadores das respectivas categorias e um confronto entre eles é motivo de discussão entre especialistas e fãs das artes marciais mistas.
O peso médio número um do mundo disse à ESPN LA 710AM que poderá enfrentar o canadense um dia. “Georges Saint Pierre é a melhor luta para mim nesse esporte. Seria uma grande, grande, grande luta. Ele é um cara bom. Talvez um dia… essa é uma boa luta”.
Mas quando perguntado se subiria de peso para enfrentar o campeão meio-pesado [até 93kg] Jon Jones, Anderson caiu em contradição ao dizer que “Bones” pertence a outra categoria como se Georges pertencesse à divisão dos médios.
“Eu vi a primeira vez que o Jon Jones lutou. Eu conversei com ele por três, quatro dias quando estivemos juntos. Eu disse a ele: você é o melhor. Foque no treinamento, você terá mais e mais lutas por ano mas você não tem adversário”.
“Uma luta entre eu e Jon Jones não seria boa, ele é de uma categoria de peso diferente. Na minha equipe nós temos o [Rogério] Minotouro Nogueira e o Lyoto Machida”, falou.
O “Aranha” aguarda a oficialização de seu combate contra Chael Sonnen em revanche que provavelmente ocorrerá no Brasil. Anderson não luta desde agosto do ano passado, quando nocauteou Yushin Okami no UFC 134, no Rio de Janeiro.
MANOAMANO

ANDERSON SILVA DIZ QUE sonnen NÃO MERCE A REVANCHE MAS ESTÁ PRONTO..


Foto: Divulgação/UFC
O jornalista Lance Pugmire, do Los Angeles Times, escreveu que decifrar Anderson Silva em uma entrevista pode ser tão problemático como é para os adversários que o enfrentam no octógono.
Isso porque o lutador de 36 anos possui mais credenciais do que qualquer outro atleta para ser considerado o mais talentoso das artes marciais mistas. Anderson não perde desde 2006 e catalogou vitórias expressivas como a finalização aplicada em Chael Sonnen no quinto round em 2010 e o chute ‘terrível’ que nocauteou Vitor Belfort no ano passado.
“Eu não sou o melhor lutador do UFC. Estou trabalhando duro mas não sou o melhor, é apenas opinião dos fãs”, disse. E quando questionado sobre o jovem campeão meio-pesado Jon Jones, com seus golpes giratórios e acrobáticos, respondeu: “Ele é normal”, para em seguida afirmar que Bruce Lee é o lutador que o impressiona.
Anderson está nos Estados Unidos promovendo o novo jogo UFC Undisputed 3, o qual exibe sua imagem na capa e que foi lançado terça-feira. Silva também tem treinado para o retorno ao octógono, que deverá ocorrer em um estádio em São Paulo ou no Rio de Janeiro, em junho.
Os executivos do Ultimate Fighting Championship estão finalizando os contratos para o card de lutas que inclui a revanche entre os treinadores do reality show The Ultimate Fighter Wanderlei Silva e Vitor Belfort, nesse que será um dos maiores eventos da organização americana fora dos Estados Unidos.
“Estou feliz e muito empolgado para isso”, disse Anderson. “Eu treinarei duro. Os lutadores amam lutar e essa é uma grande oportunidade para mim”, comentou.
Em agosto de 2011, o campeão derrotou Yushin Okami por nocaute técnico no Rio de Janeiro e retornará ao octógono contra o falastrão Chael Sonnen para tentar alcançar uma vitória mais convincente do que quando eles se enfrentaram pela primeira vez. Silva foi dominado e só finalizou o rival no quinto e último round daquela disputa.
No momento em que Pugmire faria uma pergunta ao “Aranha”, o empresário Ed Soares o interrompeu e fez questão de lembrar que o brasileiro lutou com duas costelas machucadas, e disse: “Anderson definitivamente derrotou o Sonnen na última vez. Chael desistiu, ele bateu”, afirmou.
“Chael fala muito”, disse Anderson. “Isso não é bom para o esporte. Eu sei que é bom para promover o esporte e a luta mas ele me desrespeita, desrespeita minha esposa, minha filha, meu país. Aquilo não é bom para o esporte. No Brasil, em minha escola, é diferente. Nós fomos ensinados a respeitar todas as pessoas”.
O melhor atleta peso por peso do mundo disse que preferiria acertar as coisas no octógono. “Sim. Na minha opinião, Chael não merece a revanche mas estou pronto para essa luta. Retornarei a minha casa, com a minha família, lembrando que o Chael desrespeitou as pessoas do Brasil e me focarei nessa luta”, finalizou.
Pergunta aos leitores do blog: Chael Sonnen merece a revanche contra Anderson Silva?
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

LUTADOR DE NATAL RONY MARQUES CONFIANTE PARA SUA LUTA HOJE NO UFC.

Ronny Markes 300x222 Ronny Markes esbanja confiança: Não tem como perder essa lutaConfiança, essa é a palavra de ordem para o lutador Ronny Markes, que nesta quarta-feira (14), enfrenta o americano Aaron Simpson no UFC on Fuel. Com estratégia traçada, o brasileiro não esconde o otimismo para conquistar a segunda vitória na organização.
“A estratégia foi muito bem feita e, com ela, não tem como perder essa luta. Fizemos uma preparação muito forte, muito completa, que não deixou a desejar a nenhuma outra academia, nem do Brasil, nem do mundo”, afirmou Ronny Markes.
Essa vai ser a primeira luta de Ronny Markes no card principal do UFC e no peso médio, o mesmo do campeão Anderson Silva. “Depois que fiz minha estreia no UFC (contra Karlos Vemola), conversei com André Pederneiras, meu manager, e Jair Lourenço, meu mestre, e decidimos mudar de categoria, porque na médio enfrentaria lutadores mais próximos do meu tamanho”, explicou o brasileiro.
PVT

PESO PESADO FALA SOBRE TREINO DE JIU-JITSU COM CRO COP.


Foto: Divulgação
O peso pesado Pat Barry está na Croácia se preparando com o veterano Mirko Filipovic para sua próxima luta no Ultimate Fighting Championship contra Lavar Johnson, no UFC on Fox 3, dia 05 de março, em Nova Jersey.
Apesar de ter demonstrado boa defesa de finalizações em sua última vitória contra Christian Morecraft no UFC on FX 1, Barry revelou que encarou “Cro Cop” em um duelo de jiu-jitsu no segundo dia de treinos na academia do croata.
Pat não entendeu o porquê daquele ‘rola’ já que ambos enfrentarão especialistas em luta em pé nos próximos combates mas aceitou o desafio que teve duração de trinta minutos. Em um vídeo feito pelo próprio lutador, ele deu detalhes do treino. Confira:
“Dia dois na Croácia. Fiz um pouco de levantamento de peso esta manhã e então voltei ao ginásio mais tarde pronto para chutar alguns traseiros e o Cro Cop me desafiou para uma luta de jiu-jitsu. Por que raios estamos fazendo uma luta de jiu-jitsu? Não tenho idéia. Ele tem uma luta de kickboxing em breve mas seja o que for. Sou o Pat, estou no UFC, no video game, eu farei isso”.
“Então, após termos definido as regras, começou o round de trinta minutos. Fui finalizado cinco vezes. Três kimuras no meu braço esquerdo, um triângulo e uma outra porcaria que nem sei dizer o nome. Mas porque eu perdi, pelo resto do tempo em que estiver aqui na Croácia, terei que me referir a ele nas próximas duas semanas como Vossa Magestade Lord Cro Cop e terei que erguer minha mão e pedir para tomar água ou usar o banheiro, o que é uma droga porque eu já me pareço com Corcunda de Notre Dame”.
Mirko Filipovic foi derrotado por Roy Nelson em outubro do ano passado em sua última luta pelo UFC e fará uma luta de despedida na Croácia contra o neozelandês Ray Sefo, no dia 10 de março, no evento “Luta Final de Cro Cop”.
Mirko possui cartel de vinte e três lutas, como dezesseis vitórias e sete derrotas no kickboxing. No MMA, venceu vinte e sete vezes, das quais nocateou em vinte oportunidades e finalizou somente quatro vezes.
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"TOQUINHO" MOTIVADO PARA PRÓXIMA LUTA NO UFC


Foto: UFC
O lutador Rousimar Toquinho Palhares já tem data marcada para voltar ao octagon: dia 5 de maio, na terceira edição do UFC on Fox em Nova Jersey, Estados Unidos. O brasileiro estará no card principal e irá enfrentar o norte-americano Alan Belcher no evento que será realizado no IZOD Center, um dos principais ginásios da cidade.
Consciente do valor de seu adversário, Toquinho destacou a força de sua equipe como o fator chave para fazer uma grande apresentação:
- Gostaria de agradecer ao Dana White e à toda a organização do UFC por me dar a oportunidade de lutar no UFC on Fox 3, que será um grande evento. É muito motivante poder enfrentar o Alan Belcher, um cara valente, duro e experiente, que já passou por muitas coisas na carreira. Tenho certeza de que vai ser um grande espetáculo.
- Confio na minha equipe, a Brazilian Top Team, que está vivendo um grande momento. Temos grandes lutadores que me ajudam diariamente nos treinamentos junto com uma equipe técnica muito qualificada, liderada pelo Murilo Bustamante. Espero representar bem a bandeira do Brasil.
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INTEGRALMÉDICA SERÁ A EMPRESA OFICIAL DOS SUPLEMENTOS DO UFC NO BRASIL


Depois de fechar contrato de patrocínio exclusivo, a Integralmédica também anunciou que será a empresa oficial de suplementos alimentares do UFC no Brasil. A partir de agora, todos os produtos da marca trarão o selo oficial do Ultimate em suas embalagens.
Em um cenário cada vez mais competitivo, o uso de suplementos alimentares na dieta dos atletas se torna fundamental para um desempenho de alto nível nas lutas. A empresa é patrocinadora de atletas do calibre do campeão peso pena do UFC, José Aldo, além de Erick Silva, Felipe Sertanejo, Charles “Do Bronx’s” Oliveira e o americano Jon Fitch. Parceira de tantos lutadores de alto nível, a Integralmédica não poderia ficar de fora do maior evento de MMA do planeta.
“Suplementação Integralmédica é o combustível necessário para estar mais forte que os meus oponentes no octógono”, afirma José Aldo, campeão peso pena do UFC.
“Com o meu alto nível de treinamento, só a alimentação não me levará ao meu principal objetivo. Busquei fora dos Estados Unidos a solução em suplementação para me tornar, finalmente, o melhor lutador do mundo”, complementou Jon Fitch.
O início da venda dos produtos com selo do UFC está previsto para o mês de março, com a linha Body Size (http://www.integralmedica.com.br/body-size/). No mesmo mês a empresa vai fornecer suplementos alimentares e estampar sua marca no octógono da versão brasileira do reality show “The Ultimate Fighter”, que premia o campeão com um contrato no UFC.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PREFEITURA AINDA TENTA LEVAR O UFC PARA O MORUMBI NO MEIO DO ANO.

Imagem Postada

Foto: Gazeta Press
 A prefeitura de São Paulo falhou na tentativa de levar o UFC para o Pacaembu. Agora, a missão é fazer o máximo para sediar o evento no Morumbi e não perdê-lo para o Rio de Janeiro outra vez. De acordo com o secretário de esportes da cidade, Bebeto Haddad, a cidade está disposta a patrocinar o Ultimate e agilizar a documentação necessária para que a capital paulista ainda receba os combates em junho deste ano.

“Queríamos muito realizar este evento no Pacaembu, mas infelizmente não foi possível. Mesmo assim, deixamos claro que ainda queremos o UFC em São Paulo. Por isso, estamos dispostos a patrocinar a vinda do UFC, ajudar com a documentação e realizar toda a logística, mesmo no Morumbi”, afirmou Haddad em entrevista ao iG, sem revelar os valores oferecidos.

O UFC chegou perto de confirmar o estádio municipal como casa do show no dia 16 de junho. Entretanto, a prefeitura não conseguiu convencer a associação Viva Pacaembu a liberar a utilização do local após a 1h da manhã. O Ultimate encerraria o card somente às 2h, e o barulho ultrapassaria o máximo permitido na região neste horário.

Desta forma, o Morumbi voltou a ser a bola da vez em São Paulo. Com a ida para o estádio tricolor, o UFC poderia realizar seu maior evento da história com a presença de mais de 60 mil pessoas. “Seria um evento histórico para a cidade. Mais de 150 países vão acompanhar ao vivo com transmissão para até 1,2 bilhão de pessoas. Então, vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para o UFC vir a São Paulo, por mais que seja complicado”, completou o secretário.

Um dos entraves para o retorno do UFC à capital paulista está na estrutura do Morumbi. A equipe técnica do torneio não chegou a um acordo com o clube tricolor em relação à cobertura do gramado para instalação do octógono e das cadeiras. Assim, as negociações entre ambas as partes esfriaram.
“Não tem nenhuma conversa com o UFC. O Vitor Belfort falou que está fechado, mas isso é papo furado. Não há nenhuma conversa sobre o Morumbi hoje em dia. O negócio está frio. Não falamos com ninguém do UFC desde uma semana antes do UFC Rio”, declarou na última sexta Roberto Natel, vice-presidente social e responsável pela negociação com o Ultimate.

Consequentemente, o Rio de Janeiro aparece como principal candidato para receber o UFC. Este seria o terceiro show seguido da franquia no Brasil – o primeiro a ser sediado no estádio do Engenhão. Vale lembrar que a prefeitura também patrocinou a primeira edição do UFC Rio no ano passado, mas não repetiu o investimento no retorno do torneio em janeiro deste ano.
O UFC no Brasil será marcado provavelmente no dia 16 de junho e contará com o retorno de Anderson Silva ao octógono na revanche contra Chael Sonnen. O evento ainda terá a revanche entre Vitor Belfort e Wanderlei Silva, protagonistas do reality show “The Ultimate Fighter” no Brasil.
SUPERLUTAS.COM.BR

NATALENSE RONNY VOLTA AO UFC COM 20 KILOS A MENOS.

Ronny Markes Crédito UFC 3 205x300 Ronny Markes corta 20 quilos para estreia nos pesos médios no UFC on FuelO brasileiro Ronny Markes está preparado para voltar ao octógono. Com quase 20 quilos a menos do que pesava em dezembro, o lutador fará estreia entre os pesos médios nesta quarta-feira (15) no UFC on Fuel. O adversário será o norte-americano Aaron Simpson.
Para estar apto para essa luta e passar pela pesagem, que está marcada esta noite, porém, não foi nada fácil. Isso porque em dezembro Ronny Markes pesava cerca de 105 kg, afinal, estava se recuperando de uma contusão no joelho que o tirou dos treinos por quase um mês.
“Foi um acidente de trabalho. Um companheiro meu caiu em cima da minha perna durante um treinamento e tive uma pequena lesão”, relembrou Ronny Markes, que comentou como foi a preparação e o trabalho para o corte de peso.  “Estou dentro do esperado, a preparação foi muito boa e me sinto pronto para entrar no octógono e fazer uma boa apresentação”, completou.
PVT

sábado, 11 de fevereiro de 2012

DECADÊNCIA DO JIU-JITSU NO MMA ?

 O Mixed Martial Arts (MMA) é o esporte que mais cresce no mundo, quando começou sob a forma do clandestino Vale Tudo, o Jiu Jitsu Brasileiro (JJB) se destacou como a técnica mais eficiente, porém, a medida que o MMA evolue, o JJB perde espaço como principal técnica de controle e definição de luta
 
O radical Vale-Tudo evoluiu e se tornou no popular Mixed Martial Arts (MMA), um combate antes clandestino com poucas regras (não era permitido perfurar olhos, puxar tecidos e morder, mas até atacar a virilha e espinha dorsal era permitido) transformou-se num esporte com diversos requisitos, profissionalizando a atividade que segundo a mídia especializada, é o evento esportivo que mais cresce no mundo.
A própria mídia nacional que muito relutava em divulgar o evento, rendeu-se ao esporte sob pena de ficar para trás, pois o mundo todo já há muito tempo apreciava o MMA, enquanto no Brasil muito pouco era divulgado a respeito.
Exceto no meio das artes marciais, os brasileiros em geral não faziam a menor idéia de que os seus conterrâneos são ídolos internacionais neste esporte, que usufruem da admiração mundial, inclusive de príncipes do Oriente Médio, ou seja, tornaram-se verdadeiros heróis, lendas, patrimônios públicos, enquanto em seu país de origem não passavam de anônimos.
Entretanto, apesar de tudo isso, cada vez menos nos eventos de MMA observa-se o destaque do Jiu Jitsu Brasileiro, prevalecendo reprises de nocautes e desistências pela imposição de técnicas de impacto, provenientes da Trocação em pé e do Ground and Pound no solo.
As clássicas técnicas de JJB, como as inversões, imobilizações e finalizações, ainda ocorrem, mas como uma situação que se manifesta aleatoriamente durante a peleja da Trocação ou do Ground and Pound, quando o adversário em tese "vacila" nessas situações, permitindo ser submetido.
As tradicionais estratégias do JJB como finalizar ou inverter o jogo da luta a partir da guarda, como também encurtar a distância, levar ao solo, imobilizar e finalizar, cada vez menos são usadas como meio de controle e busca de definição da luta no MMA, como um caminho eficiente nas lutas marciais mistas.
Faixas-pretas de JJB incontestáveis, em especial brasileiros, que dominavam com facilidade o cenário do MMA, começaram a entrar em crise e perder presença nestes eventos, alguns se mantêm, mas percebe-se que a linha de ação deles migrou para outras técnicas de luta, por não conseguirem mais impor o seu jogo tradicional.
Pelo contrário, observam-se praticantes de JJB em outros níveis de graduação (verde, azul e roxa), mesmo sem as condições de um faixa preta, prevalecerem no MMA por seguirem no caminho da Trocação ou do Ground and Pound, haja vista terem alavancado o seu jogo com outras técnicas provenientes do Wrestling, Boxe e Muay Thai, dispensando o nível de treinamento competitivo que se dedica um faixa preta na prática do JJB.
Diante disso, diversas discussões surgiram nos fóruns especializados, mas no final todas giram em torno de uma pergunta : o Jiu Jitsu Brasileiro está decadente no MMA?
Para refletir sobre isso é necessário considerar alguns pontos:
1 - O praticante de JJB evoluiu demais em técnicas sob um enfoque esportivo, esquecendo o enfoque de defesa contra qualquer tipo de agressão, cujas variáveis são bem mais complexas, por conta disso, as técnicas de defesa estagnaram na geração de Helio Gracie e o praticante de JJB não é mais capaz de defender-se das agressões que surgem, em especial num cenário de MMA.
A parte esportiva do JJB tem o seu papel, pois contribui para o praticante desenvolver o senso cinestésico, o ritmo das técnicas e a educação física, porém, isso não pode ser levado ao ponto de atrofiar os elementos essenciais da arte, como vem ocorrendo.
Quantos praticantes de JJB conhecem as técnicas de defesa desenvolvidas por Hélio Gracie? Pior, quantos praticantes de JJB praticam técnicas de defesa de armas brancas e de fogo, assim como se observa no Aikido? Quantos estão conscientes do risco de mordidas, perfuração nos olhos e outras ações de uma agressão real, questões tão relevantes quanto à importância de dominar a luta de solo, isso é exigido de um faixa preta? É exigido pela arte marcial que argumenta ser a mais eficiente na defesa pessoal e no confronto estilo a estilo?
A busca pelo entendimento do conflito e sua composição de forma harmônica, não violenta, só pode ser vivenciada num cenário que sob controle reproduza as variáveis de uma agressão real, é o elemento essencial das verdadeiras artes marciais, algo bem diferente de uma competição esportiva ou de um treinamento para a guerra ou de uma mera briga de rua.
Interessante observar que a questão está principalmente no enfoque dado às técnicas e estratégias utilizadas e não nestas em si mesmas, vejamos o caso do triângulo, quando praticado dentro de um contexto esportivo, o praticante não está preocupado se vai sofrer um bate estaca, porque é proibido, assim, fica instintivamente condicionado a ignorar esse risco, um luxo inadmissível num contexto de defesa, em que tudo muda, um exemplo disso é a luta em que Arona é finalizado por Jackson com um bate estaca, quando o submetia a um triângulo.
Diante desta questão, os atletas de JJB acabam reduzidos a modelos mentais que os expõem ainda mais a situações de risco, desprotegendo ao invés de proteger, não só fisicamente, mas na dimensão psicológica também, indo contra o principal sentido que desenvolveu as técnicas e estratégicas do antigo Jiu Jitsu para o atual JJB: proteger o mais fraco em qualquer situação, tanto em pé quanto no chão.
2 - As regras de luta e exigências contratuais do MMA prejudicam a correta execução das técnicas e estratégias do JJB, por exemplo: encerramento do round quando o praticante de JJB tem uma posição dominada ou uma finalização encaixada, pressão dos dirigentes para que os lutadores sejam cada vez mais agressivos, sob pena de tornarem-se desinteressantes e os contratos não serem renovados.
Como pode se observar, o MMA gera diversas artificialidades que não condizem com as propostas das artes suaves, não condizem com o JJB, senão vejamos, as técnicas de controle de corpo são preferidas pelos praticantes das artes suaves em prejuízo dos golpes traumáticos (são usados, mas como complemento), haja vista o risco de fratura das mãos, bem como manifestar agressividade, apesar de serem artes que possibilitam aos usuários causar os piores danos, caso desejem.
Vejamos o caso do Aikido em que as suas técnicas são extremamente perigosas, capaz de direcionar o corpo do agressor para o sentido que desejar e assim, ter a sua cabeça projetada contra o solo, parede ou outra extremidade sólida, todavia, o objetivo das técnicas suaves não é causar o resultado destrutivo, mas sim, controlar as causas, controlar a agressividade e amenizá-la ao máximo, buscando a composição do conflito por meio de ações que levam o agressor a desistir de sua intenção violenta, sem sofrer lesões e se isto ocorrer, controlado para o mínimo possível.
As apresentações de Royce Gracie é um bom exemplo, em que ele e o adversário na maioria das vezes saiam limpos, sem nenhum arranhão, vejamos o caso em que enfrentou o gigantesco Dan Severn e o fez desistir apenas com um estrangulamento, não deixando um único trauma.
Essa situação não existe no MMA, os seus atletas têm as mãos imobilizadas com faixas e luvas, assim, além de protegidas de lesões, tornam-se também numa arma poderosa, uma vez que favorece o poder de "punch", isso contribui para prevalecer o jogo agressivo de Trocação e Ground and Pound, em prejuízo do tradicional caminho das artes suaves.
Trata-se de um evento comercial que vive de lucro, portanto, o MMA precisa de publicidade e para isso necessita apresentar lutas emocionantes, com intensa movimentação e plasticidade agressiva, cheias de joelhadas, caneladas, chutes e cotoveladas no rosto, além de socos, ou seja, a lutas são verdadeiros produtos comerciais da violência.
Isso não faz parte das características do JJB, que é uma arte cuja estratégia baseia-se na cadência (a técnica do JJB não se manifesta em uma única ação explosiva, mas numa coordenação de ações mediatas e de baixa intensidade), ininterruptividade (uma luta de JJB não permite ser interrompida e ser reiniciada do zero, pois consiste no trabalho de progressão das posições) e senso de oportunidade (a técnica possui um tempo certo para ser aplicada, sendo necessário aguardar o seu momento).
Além disso, as ações desenvolvidas no JJB são pouco agradáveis esteticamente (ver dois marmanjos de pijama-kimono agarrando-se é muito chato) e de baixa percepção visual (é uma arte cinestésica, tanto que um deficiente visual pratica o JJB melhor que muitas pessoas dotadas de visão), o que exige certo nível de maturidade técnica para entender a dinâmica de sua luta, perfil este que não é presente no público geral do MMA, formado por leigos, cuja expectativa é apenas a emoção do entretenimento.
Em razão dessa situação, um cenário restrito, o expoente de JJB estagna em sua arte suave por entender ter esgotadas as opções de crescimento, decidindo então buscar desenvolvimento em outras lutas do MMA, justificado no fato de ter escolhido o Mixed Martial Arts como meio de vida (profissão), destaca-se nesse caso a evasão de praticantes brasileiros de JJB.
Entretanto, observamos ainda alguns estrangeiros marcarem destaque no MMA pelo JJB, como Frank Mir (USA), que finalizou a lenda Rodrigo Minotauro com uma técnica do JJB (Kimura), aliás, já especularam renomear o JJB para "American Jiu Jitsu", talvez, mais uma estratégia de marketing, dentre tantas que surgem, na era do espetáculo das lutas marciais mistas.
3 - O desenvolvimento do JJB como arte marcial de defesa é lento, pois se realiza num processo profundo e gradual de acumulação de conhecimentos, para então revelar o seu saber, tudo fruto da interação de conhecimentos tácitos (prática) e explícitos (instrução), isto porque, por ter como essência o princípio suave, consiste em perceber o ponto fraco, em descobrir a exceção, no sistema do agressor mais forte, bem como em cima disso criar técnicas e estratégias que não dependam da força bruta e alto condicionamento físico, o que consome anos e gerações de praticantes.
Essa questão, cuja natureza é de pura inteligência competitiva, não recebe uma atenção adequada no JJB, assim, não consegue compensar a dificuldade da lentidão ante a velocidade do MMA, haja vista ainda ser uma arte marcial que não gerencia o seu saber com maturidade, ao contrário de outras artes marciais que não só formam lutadores, mas principalmente, mentores, escolas e em especial: aprendizes, enquanto isso, o processo de conhecimento do JJB ainda está estruturado de forma limitada, apenas em nível básico de agremiações esportivas, equipes e competidores, em que o conhecimento fica muito difuso e estático.
Culturalmente no JJB os competidores de ponta são os consagrados a mais alta graduação, a faixa preta, quando não professores, é confundida a figura do atleta (executor) com a do formador (conhecedor), aquele que pela vivência da arte suave é capaz não só de executar técnicas e estratégias, mas principalmente, em percebê-las profundamente a ponto de organizar e reorganizar aquilo que conhece, seja quanto ao jogo do JJB, seja quanto aos seus praticantes.
A ponto de adquirir condições para influenciar os que iniciam e transformar os que seguem na prática do JJB, tornando-os não só atletas, mas principalmente, em pessoas que pelo JJB conseguem aprender a habilidade de inteligência, tornando-as capazes de criar soluções pela sensibilidade racional e intuitiva, a fim de realizar coisas positivas dentro e fora dos tatames, não só na esfera pessoal, mas também na coletiva, gerando conhecimento contínuo, consequentemente, isso implica na manutenção constante do saber que a arte marcial detém.
É interessante que isso se manifesta mais pelo nível de envolvimento e dedicação que o praticante tem com a arte, na medida de suas condições, tornando-se algo duradouro e constante que vai acompanhá-lo a vida toda, do que pelo seu desempenho em competições, algo temporário e precário que vai encerrar em sua fase atlética, igual acontece com os nossos craques do futebol que ao atingirem certa fase, não têm mais relevância num cenário em que o principal papel é o do atleta e não o do treinador.
O uso da variável desempenho competitivo é um critério limitado para a concessão de graduação técnica e habilitação para transmitir conhecimento, até porque é válido apenas quanto ao aspecto de resultado competitivo, ou seja, define apenas classificação em evento esportivo para ajudar a organizar sua realização (chaves para casamento de lutas, montagem de circuitos, distribuição de premiações etc.).
Até porque, fora desse cenário (desempenho competitivo), essa variável não se adequa a realidade de gerenciamento de conhecimento, pois, neste enfoque, cada ser humano é único, com características próprias e que manifesta potencialidades e talentos próprios, não sendo admitido mensurar um em relação ao outro, saber quem está à frente de quem, igual a uma disputa de cavalos de corrida, muito menos graduá-los em uma única escala, pois ao contrário dos cavalos que correm numa única pista, cada pessoa tem a sua própria e particularizada.
Isso é tão óbvio que até nos eventos esportivos se percebe que essa variável não é absoluta, assim, não é adequada para determinar quem se encontra em certa "graduação técnica", quantas vezes não presenciamos no próprio MMA o lutador A vencer o lutador B que por sua vez já venceu o lutador C que em outra luta já tinha vencido o lutador D que numa luta seguinte venceu o lutador A?
Se o JJB tem por natureza a inteligência competitiva, não sob o conceito de medir forças com algo, mas sim dentro do objetivo de adaptação às adversidades e oportunidades que um cenário em constante transformação apresenta, onde as artes marciais se encaixam perfeitamente, é preciso priorizar medidas de gestão do seu conhecimento, sob pena de sucumbir com os anos, assim como já ocorreu com empresas, países e pessoas que se reservaram apenas ao sucesso temporário, esqueceram que: "o sucesso de ontem e hoje não garante o de amanhã".
4 - O MMA apresenta-se como um evento de entretenimento internacional, desta forma, em contraposição ao lento e gradual processo de criação de conhecimento do JJB, aquele difunde veloz e em escala global o JJB, que por conta da sua facilidade de compreensão e prática, somada a alta eficiência, atrai o interesse de todos em conhecer.
Em razão disso, todos tem interesse pelas técnicas e estratégias do JJB, seja por curiosidade, seja para realizá-las, seja para corrigir os pontos fracos a fim de não ser vítimas de um praticante JJB, esse último é o que mais frequentemente acontece, com maior possibilidade no MMA, uma vez que o anti-JJB é favorecido pela alta capacidade física do atleta de MMA, que além de muito forte, resistente e explosivo, emerge com um perfil físico superior, do tipo de envergadura avantajada, senão vejamos os incontestáveis Jon Jones e Anderson Silva.
No MMA o JJB está sendo desconstruído em velocidade maior do que construído.
Mas independente de fazer anti-JJB ou usar o JJB no MMA, os atletas provenientes de outras artes marciais, ao praticarem o JJB, só reforçam a atuação e desenvolvimento em sua luta de origem no MMA, vejamos Matt Hughes (Wrestling), Anderson Siva (Muay Thai) e Lyoto Machida (Karatê), enfim, um trocador ou um wrestler aprende JJB para continuar a desenvolver e executar técnicas de Trocação ou Ground and Pound no MMA, enquanto não se vê o mesmo quanto ao praticante de JJB.
O praticante de JJB ao iniciar na Trocação ou Wrestling, abandona a sua arte de origem, não quanto à prática, até porque todo lutador de MMA treina JJB, mas quanto ao desenvolvimento técnico e estratégico, bem como quanto ao uso como meio de controle e definição de luta no octógono, mesmo que apoiado por outras lutas, assim, equivocadamente, ele trilha na evolução de outras artes, revertendo muito pouco em prol do JJB.
O Machida é faixa preta de JJB, mas é o seu Karatê quem ele sempre aperfeiçoa como principal objetivo de luta, ampliando as suas técnicas e estratégicas, tanto que já adquiriu uma condição própria, denominada Karatê Machida, conseguindo retornar o tradicional Shotokan como estilo relevante no Karatê, antes mais notório pelo estilo Kyokushin nos eventos de MMA e K-1 (Kickboxing).
É interessante, apesar de haver atletas que tem a Trocação como caminho e o JJB como base para o MMA, em suas apresentações públicas confirmam a alta eficiência do estilo brasileiro de Jiu Jitsu, principalmente, quando são salvos em situações críticas numa única chance em que o JJB teve, acontecendo o impossível, fazendo história nas crônicas esportivas.
Vejamos quando o campeão Anderson Silva (Muay Thai), numa única oportunidade, com um triângulo quase no encerramento do combate, livrou-se de perder por pontos o seu título para Shonnen, lembrando o clássico jargão: "só o Jiu Jitsu salva".
Mas, mesmo sendo notória essa força do JJB, cada vez mais está sendo encarado como base de MMA, somente como remédio para surpresas ou uma alternativa de ação, a salvação da pátria, inclusive pelos atletas de artes marciais mistas formados no JJB, faixas pretas, em especial brasileiros.
Não é errado este aprender Boxe, Muay Thai ou Wrestling, o que não faz sentido é ele querer jogar Trocação em uma luta inteira de MMA, querer resolver a contenda por esse método e pior, ser derrotado nessa situação (Roger Gracie versus King Mo Lawall), sem ao menos tentar conectar essa técnica de impacto com o que treinou a vida toda e é responsável pela sua ida ao MMA, o JJB.
Será que não é possível usar a movimentação do Boxe e Karatê para controlar a distância e encurtar na hora certa, protegido pelo poder do Muay Thai, e então usar o Wrestling e Judo para levar o adversário ao solo e a partir daí, JJB?
É claro que no solo terá de usar técnicas de impacto, mas em caráter complementar e não o contrário, como se vê nos eventos de MMA, em que graças à mão enfaixada e enluvada, cria-se um verdadeiro martelo para infinitas marretadas, que tal experimentar isso com a mão nua para ver o que acontece, talvez, nem onça dê conta disso.
Proposições
Apesar dos pontos apresentados, desde que o JJB volte a ser praticado com enfoque na defesa, desde que gerencie o seu conhecimento adequadamente, desde que o praticante de JJB mude sua estratégia de atuação no MMA, usando as demais artes para complementar e desenvolver o seu jogo clássico, é possível reverter o quadro de discussões.
Não para ser superior, mas para equilibrar-se, este é o verdadeiro objetivo em tudo, nada deve estar acima, muito menos abaixo, mas sim caminhar ao lado, juntos, cada um respeitando a particularidade alheia, somente assim é que se compõe verdadeiramente o conflito, que se harmoniza e cresce, caso contrário é perdido tempo com ilusões temporárias de vitórias, nutrindo zonas de conforto artificiais.
O Jiu Jitsu Brasileiro tem diversas razões para isso, vejamos algumas delas:
1 - Como essência tem o princípio suave, em que o mais fraco consegue se defender do mais forte, cedendo para vencer com um mínimo de esforço e o máximo de resultado, sem causar resultados excessivamente traumáticos, como uma perfuração no olho ou a perda de um tímpano ou algum tipo de deformidade, o que evita a ira e o desejo de vingança por perdas irreparáveis, esse princípio é superior por si só, sem precisar impor respeito pela ignorância, pelo medo, mas sim, conquistar o respeito pela aceitação.
Mesmo que a primeiro momento alguém consiga sujeitar outro apenas na força, em seguida enfraquece por si só em sua ação, pois sempre que alguém agride algo, expõe um ponto fraco que o princípio suave irá atuar, ou seja, sempre haverá oportunidade para o JJB crescer, não é admissível ficar restrito como mera base para MMA, desde que o seu praticante tenha a sua percepção preparada para isso e não seja viciada por outras coisas que não são condizentes com a essência da arte.
2 - O JJB é reconhecido como o topo técnico do antigo Jiu Jitsu Japonês, graças ao desenvolvimento que os brasileiros deram a esta arte, por sua vez o Jiu Jitsu Japonês é a base técnica de artes marciais especializadas e consagradas, como o Judo e Aikido.
Além disso, o Jiu Jitsu japonês recebeu a influência marcante de diversas artes marciais asiáticas, principalmente daquelas ligadas ao Budismo, religião que nasceu na Índia e se difundiu por toda Ásia, haja vista ser transmitida por monges que também criaram diversas artes marciais eficientes, inspirados em conceitos budistas.
Muitos desses monges estabeleceram técnicas marciais como caminhos para iluminação espiritual, transformando duas perspectivas (luta-filosofia) em uma única (arte marcial), assim, o JJB está intrinsicamente ligado com inúmeras artes marciais de excelência, em especial àquelas cujo princípio é o caminho suave.
3 - O JJB tem grande poder em aumentar a capacidade dos praticantes de outras artes marciais em suas respectivas áreas especializadas, assim, não é apenas base para complementar jogo de MMA, é sim, essência para desenvolver o praticante em sua própria arte, mesmo que não seja o JJB.
O campeão José Aldo é um exemplo disso, oriundo do JJB, apresenta um jogo de Trocação bem mais desenvolto do que o de praticantes tradicionais de lutas de impacto, com certeza, a sua arte de origem teve influência nisso, corroborando ao que já ouvi de colegas judocas que praticam JJB: "como não sinto desconforto quando sou levado ao solo, disponho de mais confiança no meu jogo em pé e o solto muito mais".
Por Eduardo Pascoal de Souza

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