Por Marcelo Barone
Foto UFC
Brasileiro
há mais tempo no UFC, Thiago “Pitbull” Alves construiu uma carreira
sólida no maior evento do mundo. Desde 2005 na organização, o cearense
manteve uma rotina de vitórias, mas, desde que perdeu a disputa de
título para Georges St. Pierre viu as derrotas, que antes eram escassas,
se tornarem mais frequentes.
Com
apenas duas vitórias nas últimas seis lutas, Pitbull sabe que terá
contra Siyar Bahadurzada, dia 21 de julho, no Canadá, pelo UFC 149, a
chance de apagar o vacilo diante de Martin Kampmann, que o finalizou a
menos de um minuto do fim do duelo.
Em
entrevista à TATAME, Pitbull afirmou que vai vingar Paulo Thiago,
nocauteado por Bahadurzada, que espera a revanche com Kampmann e projeta
chegar ao título da categoria meio médio no final de 2013.
“Toda
luta que estou dentro sempre é explosiva. Ele nocauteou em suas últimas
cinco lutas e está com essa mentalidade de decidir o combate, mas isso
não vai acontecer. Vou trazer essa vitória para o Brasil”.
Em
princípio, você enfrentaria o Yoshihiro Akiyama, que se lesionou e foi
substituído pelo Siyar Bahadurzada. Ficou mais fácil ou complicado?
Acho
que o nível é igual, mas será uma luta mais difícil por ele
(Bahadurzada) ter mais prestígio, vem de vitória sobre o Paulo Thiago,
que nunca tinha sido nocauteado. É sempre complicado lutar contra um
cara que está começando no UFC porque vem com muita fome. É a luta
perfeita para eu vingar meu parceiro brasileiro e trazer a vitória. Vou
para nocautear ou finalizar.
Como analisa o jogo do Bahadurzada?
Ele
é um bom striker, vai como louco, para brigar. Não tem muita técnica.
Ele bate pesado com a mão direita, que tem que ser respeitada. É
perigoso. Acho que não vou ter problemas em pé ou no chão porque sou
melhor lutador, mas vamos provar isso no dia 21 de julho.
Como será a preparação?
Vou
dar atenção em tudo, principalmente na trocação. A luta começa em pé e
vamos nos estragar. Se tiver oportunidade de levar para o chão, vou
levar.
Você gosta de trocar e seu adversário nocauteou seus últimos cinco oponentes. Será uma luta explosiva?
Com
certeza. Toda luta que estou dentro sempre é explosiva. Ele nocauteou
em suas últimas cinco lutas e está com essa mentalidade de decidir o
combate, mas isso não vai acontecer. Vou trazer essa vitória para o
Brasil.
A
forma como perdeu sua última luta, contra o Martin Kampmann, deixando a
vitória escapar a um minuto do fim, ficou atravessada na garganta?
Eu
fiquei com gosto de sangue na minha boca, tava dominando a luta
todinha. Nunca dominaram o Kampmann como eu, que cometi um erro tático e
acabei pagando. É o que acontece em uma competição de alto nível. Por
isso, vou com mais fome e sede do que nunca para vencer.
Você está no UFC desde 2005. Mas, das últimas seis lutas, venceu apenas duas. Por que houve essa queda de rendimento?
Tive
mudanças no meu camp e na vida pessoal e demora um tempo para tudo se
ajustar. Essa luta foi meu último carma, a última coisa ruim. Vi que fiz
a preparação certa, mostrei que sou superior tecnicamente ao Kampmann,
que é um cara muito bom. Agora é bola para frente porque quero ser
campeão do mundo.
Para quando projeta ser campeão do UFC?
Não
estou desmerecendo minha próxima luta, que é meu foco, mas planejo
depois pedir a revanche contra o Kampmann, se ele vencer o (Jake)
Ellenberger. Depois disso pretendo lutar pelo cinturão. Se tudo der
certo, provavelmente no fim de 2013 serei campeão.
Se sente pressionado pela vitória?
Estou
sempre pressionado para vencer. Quem está nesse esporte sempre quer
vencer, tem que sentir pressão, senão está com a mentalidade errada.
Quero ser campeão. Não tenho tempo a perder.
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