Vitor Belfort desembarcou há cerca de uma semana no Rio de Janeiro após um ano sem visitar sua cidade natal. O lutador de MMA, que mora em Las Vegas com a mulher, Joana Prado, e os três filhos, veio à cidade por conta do campeonato UFC que acontecerá no próximo dia 27. Desta vez, porém, ele não estará no ringue. Vitor veio como uma espécie de porta-voz do esporte. “Não lamento [não competir no Rio]. Meu futuro não é só como lutador. O UFC me vê como um braço do esporte. E temos tudo para competir com o futebol no Brasil”, diz.
Vitor tem 34 anos e lutou pela primeira vez profissionalmente aos 18. Desde então, foi campeão duas vezes, a primeira quando tinha apenas 19 anos, o que lhe rendeu o título de Fenômeno, como é chamado pelos americanos. A única vez que perdeu por nocaute foi na luta contra o brasileiro Anderson Silva, em fevereiro deste ano. “Às vezes a gente é surpreendido. Mas a derrota tem que trazer um aprendizado, e eu não me acomodo”, disse na ocasião.
Vitor tem 34 anos e lutou pela primeira vez profissionalmente aos 18. Desde então, foi campeão duas vezes, a primeira quando tinha apenas 19 anos, o que lhe rendeu o título de Fenômeno, como é chamado pelos americanos. A única vez que perdeu por nocaute foi na luta contra o brasileiro Anderson Silva, em fevereiro deste ano. “Às vezes a gente é surpreendido. Mas a derrota tem que trazer um aprendizado, e eu não me acomodo”, disse na ocasião.
O lutador com os filhos e a mulher, Joana Prado
Por conta do esporte, Vitor se mudou há um ano com a família para os Estados Unidos, onde segue uma rotina pesada, com treinos de oito horas por dia, de segunda a sábado, e uma dieta controlada por um nutricionista. Bebe 10 litros de água por dia, come de três em três horas e pesa 100 quilos, mas quando vai competir chega a perder 16 quilos em uma semana para participar da prova. Os treinos incluem luta, musculação, fisioterapia e até massagens. Vitor chega a fazer 100 repetições na barra e 150 flexões. Para aguentar o tranco, dorme no mínimo oito horas por noite e também reserva duas horas durante as tardes para descansar.
Por causa da luta, vive cheio de machucados e lesões. Uma das piores, conta ele, foi quando teve uma fratura exposta na mão esquerda. “Lutei com o osso para fora”, lembra. “Ainda sinto dor, principalmente quando faz frio. Mas já estou calejado. A grande sacada é conhecer o seu corpo e entender seus limites”, diz. “Na selva, há dois animais que simbolizam bem o que eu sou : o cordeiro, que é doce e incapaz de fazer o mal, e o leão, um predador com tenacidade, explosivo. Sou um leão nos ringues e nos negócios, e um cordeiro para amar e servir minha família. Aprendi isso na Bíblia”, conta ele, que todos os dias faz pelo menos uma hora de oração com a família e aos domingos vai ao culto numa igreja protestante.
Por causa da luta, vive cheio de machucados e lesões. Uma das piores, conta ele, foi quando teve uma fratura exposta na mão esquerda. “Lutei com o osso para fora”, lembra. “Ainda sinto dor, principalmente quando faz frio. Mas já estou calejado. A grande sacada é conhecer o seu corpo e entender seus limites”, diz. “Na selva, há dois animais que simbolizam bem o que eu sou : o cordeiro, que é doce e incapaz de fazer o mal, e o leão, um predador com tenacidade, explosivo. Sou um leão nos ringues e nos negócios, e um cordeiro para amar e servir minha família. Aprendi isso na Bíblia”, conta ele, que todos os dias faz pelo menos uma hora de oração com a família e aos domingos vai ao culto numa igreja protestante.
Vaidoso e romântico Na intimidade, Vitor nem de longe lembra o estereótipo de brutamonte. Apesar das cicatrizes e hematomas, é vaidoso. “Passo protetor solar todos os dias e gosto de estar cheiroso”, conta ele, que usa o perfume Bvlgari, de Issay Miake. Adora ir ao cinema e diz que chora com filmes de drama – um de seus preferidos é “Poder além da vida”, com Nick Nolte. Também vai a shows de artistas como Celine Dion e costuma assistir ao DVD de Justin Bieber com os filhos, Davi, 6, Kyara, 2, e Vitória, 4.
Vitor e a mulher, Joana Prado, com quem está casado há oito anos
“Vitor é mais emoção que razão. É supercarinhoso e romântico, o oposto do personagem estereotipado que fizeram dele”, garante Joana, que ainda acha difícil assistir às lutas do marido. “Estou aprendendo a lidar com a adrenalina. Mas cinco minutos de luta para mim parecem que são cinco horas”, conta. Desde que se casou com Vitor, há oito anos, ela o acompanha mundo afora. “Não tive escolha, já o conheci lutador. Mas adoro a vida em Las Vegas”.
Nos EUA, a família mora em uma casa própria com quatro quartos e piscina. Joana abriu mão de empregadas e babás e cuida de tudo sozinha. “Só tenho ajuda do Espírito Santo”, brinca ela. “Me permito o conforto, mas vivemos de maneira simples. Não tenho que ostentar nada porque não vivo para os outros, mas para mim”, conta Vitor. “Ganho mais do que eu preciso e menos do que eu mereço”, afirma ele, que investe em fundos e imóveis – tem apartamentos e salas comerciais em São Paulo e um apartamento no Rio, onde fica quando vem ao Brasil e onde fez as fotos para o EGO.
O lutador recusou vários convites para ganhar até US$ 50 mil para ficar 15 minutos em festas em boates. “As pessoas em Las Vegas não têm limites. Vão para as boates se embebedar e se prostituir. Não vou associar minha imagem a isso”, justifica. Também não topou fazer propaganda de uma marca de camisinha. “Não sou a favor do sexo antes do casamento”, afirma ele, que se espelha em Zico e Ayrton Senna. “No Brasil sou uma celebridade, e quero usar isso de forma responsável. Quero levar algo de positivo para a vida das pessoas”.
Globo
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