Popularizado no cinema e marcado como símbolo de segurança no Rio de Janeiro, o Bope se prepara para receber pela primeira vez em seu quartel o Shooto - Lutando pelo Bope, um evento de MMA com a participação de policiais no ringue, a possível presença de Juju Panicat como ring girl e o fichamento de jornalistas e convidados vip dois dias antes do UFC Rio.
Evento em crescimento junto ao MMA no Brasil, o Shooto não poderia ter encontrado uma data melhor para realizar seu próximo evento no Rio de Janeiro e terá todos os participantes do UFC 134 na plateia como convidados misturados exclusivamente a policiais do Bope no próximo dia 25 a partir das 20h, sem ter a venda de ingressos, mas transmitido ao vivo pelo canal Combate.
Dentro do ringue, dois policiais escolhidos de uma lista de oito que passaram por treinamento enfrentam lutadores argentinos. E quem vive seu momento de ‘Capitão Nascimento’ ao comandar os policiais é André Pederneiras, treinador de José Aldo, uma das estrelas do UFC Rio.
É ele quem comanda atualmente o Shooto Brasil e tem alcançado sucesso com o evento, inclusive contando com Juliana Salimeni, a panicat Juju, como uma de suas ring girls. Mesmo o evento ocorrendo no quartel do Bope, a presença das musas do ring está liberada.
“Vai ter ring girl, tudo normal como um evento qualquer. O diferencial é que é um evento fechado para a polícia e terá dois policiais representando o batalhão. São oito policiais que se ofereceram para um treinamento de três meses e desses oito, dois vão ser escolhidos por mim”, explica Pederneiras.
Juju ainda não foi confirmada para o evento, mas ficou empolgada com a possibilidade de participar do Shooto no quartel do Bope e negocia a sua presença. Ela diz ser fã de MMA há alguns anos e participou de eventos como ring girl antes de ficar famosa pelo programa Pânico na TV.
"Se realmente tiver a oportunidade de eu ir, com certeza eu vou porque eu amo MMA, amo filmes policiais do Bope. Eu já sou super fã dos caras, acho o máximo, eles são super corajosos. Gosto da personalidade deles, me identifico muito", afirma Juliana Salimeni, a Juju, que explica como foi o seu início no MMA.
"Na verdade eu meio que caí de para-quedas há alguns anos nesse meio. Quando fui convidada praticamente não tinha mulheres, eram só os lutadores mesmo. Na época eu nem sonhava em participar do Pânico. Atualmente eu ainda participo dos eventos por gostar muito mesmo do MMA".
Mas por questões de segurança, todos os jornalistas e convidados que forem participar do evento terão de passar por um ‘fichamento’ dos policiais, que vão analisar quem pode ou não entrar no quartel.
“Vamos ter convidados vips e todo mundo que vai comparecer também para a filmagem e a imprensa, todos vão precisar de um credenciamento e passar pelo batalhão. Não pode entrar ninguém sem essa confirmação”, revela André Pederneiras. "Aliás, pela primeira vez não vamos precisar contratar seguranças", brinca o treinador.
A ideia de colocar os policiais no ringue surgiu inspirada no evento norte-americano Fight for the Troops e o fato de André Pederneiras ter policiais treinando em sua academia no Rio de Janeiro ajudou a levar a ideia ao capitão do Bope, que aprovou. Mesmo com a popularidade maior do batalhão do que do evento de MMA, Pederneiras acredita que o benefício é para ambos.
“A gente está ajudando a treinar oito policiais que vão utilizar o treinamento no dia a dia deles. Para o evento é bom porque tem a mídia, e para o batalhão, eles vão ter um evento dentro de casa. Todo policial tem a luta dentro dele, é bom para os dois lados”, justifica o treinador, que nega a escolha premeditada da data devido à proximidade com o UFC 134.
Bol
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