Foto UFC
“Acho muito curioso ele ter ganhado três cinturões sem nunca ter sido pego no antidoping e logo de cara no UFC acaba sendo pego. Ele seria um bom desafio pra mim, mas meu maior desafio eu passei na luta pelo título contra o Cain. Ele é o que mais se destaca e seria um grande desfio para mim. O Overeem seria um desfio bom, mas não seria meu maior desafio. Ele falha no condicionamento físico e na velocidade. Ele amedronta os leigos, mas quem sabe o que é ser um lutador sabe que ele não seria meu oponente mais difícil. A gente sempre diz que o próximo desafio será o mais difícil, até para se preparar mais, mas não acho que o Overeem seria meu maior desafio”.
A indefinição sobre quem será o adversário de Junior Cigano continua. Certo mesmo é a presença do lutador no UFC 146, dia 26 de maio, defendendo o cinturão dos pesos pesados pela primeira vez. Apesar de não saber o seu oponente, o brasileiro critica a possível manutenção de Alistair Overeem, originalmente escalado como desafiante, mas flagrado no exame antidoping por uso de epitestosterona, na semana passada.
“Caso a luta aconteça lutarei com prazer, mas posso dizer que caso se comprove o uso ilegal de substâncias será um desrespeito ao esporte e algo desleal comigo. A proporção de testosterona que há no corpo dele pode aumentar em 30% a força e a agressividade dele, me disse gente que sabe do assunto. Realmente vai ser injusto a luta, mas como lutador estarei pronto para enfrentar qualquer um”, afirmou Cigano à coluna “MMA: por dentro da arena”, publicada nesta quarta-feira, em “O Globo”.
Junior Cigano afirmou que está pronto para encarar o holandês ou qualquer outro oponente, mas criticou a possibilidade de Overeem ser confirmado para o UFC 146.
“Se a comissão atlética e o UFC quiserem eu vou lutar com ele. Sou lutador e estarei lá para lutar, mas isso com certeza será um desrespeito ao MMA e ao quão sério é esse esporte. Isso vai ser injusto também, será injusto comigo. Nunca usei desses artifícios para ganhar força. Acho que o certo seria fazer exames de sangue nos lutadores como é feito nas Olimpíadas, e não o de urina, já que o de sangue é mais fácil de detectar essas substâncias ilegais. A gente quer saber quem é o melhor de verdade. Não adianta ser o melhor mentiroso. Ser um campeão do mundo falso fazendo o uso de um monte de droga, isso não é ser campeão. Posso dizer claramente que sou o campeão sem nunca ter feito o uso de nenhum artificio ilegal para poder chegar lá. Sou a favor de testes ainda mais rigorosos para avaliar se alguém se dopou. Tem que ser um esporte limpo e esses testes surpresas deveriam ocorrer mais. Se o Overeem estiver mais agressivo e forte ele resistirá mais aos golpes e isso será complicado para mim. Caso eu perca será injusto. Ele não terá lutado melhor do que eu, terá lutado dopado”.
O campeão do UFC disse ainda que Overeem não é a principal ameaça ao seu reinado e exaltou Cain Velasquez, de quem tomou o cinturão, em novembro do ano passado.
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