O
estiramento no músculo posterior da coxa esquerda ficou para trás.
Recuperado, José Aldo se prepara para enfrentar Erik Koch, dia 13 de
outubro, pelo UFC Rio 3. Novamente, o atleta da Nova União defenderá o
título na Cidade Maravilhosa, diante de mais de 15 mil compatriotas. Em
entrevista exclusiva à TATAME, o manauara analisou o jogo do seu
adversário, que assim como ele, é oriundo do WEC. Requisitado pelo
público presente ao Fight Pavilion, no último sábado, José Aldo revelou o
segredo do sucesso de sua equipe e que luta sem pensar em terceiros.
Fale sobre seu processo de recuperação.
Foi
ótimo. Estou recuperado e agora é só voltar a treinar. Estou sempre
100%. Agora é só focar na luta. A parte de fisioterapia já passou. Estou
começando a treinar em função da luta.
Como se sente ao defender o cinturão duas vezes no Brasil?
Espero
que se repita várias vezes, com outros também. Já passei por isso
antes, conheço a rotina e adoro lutar em casa. Vou tentar repetir a
primeira vez e melhorar cada vez mais para não ter erro.
Como analisa o jogo do seu adversário?
O
Erik é um bom advesário, conheço ele desde o WEC. Mas ainda não vi os
detalhes dele. Futuramente, quando a gente se reunir, vou ver como ele
é, aí sim poderei falar. Mas agora eu conheço ele como amigo. Falo com
ele como falo com todo mundo.
Você
é muito explosivo, nocauteador. O Erik Koch tem muitas finalizações e
nocautes no cartel. Acredita que a luta vai acabar antes do quinto
round?
Não
sei. Toda vez que eu luto, tento acabar o quanto antes. Mas temos que
ver como é o jogo dele, para daí fazermos uma estratégia. Só assim terei
uma característica da luta e tudo que pode acontecer. Mas ainda não fiz
isso.
Você pode ser comparado ao Anderson Silva, por ser tão dominante em sua categoria, quanto ele entre os médios?
O
Anderson é o cara, é um exemplo de campeão. Todo mundo que está lutando
sonha em ser como ele. E eu ainda não me vejo como ele. Tenho que fazer
muito, trabalhar bastante para um dia ser conhecido como o Anderson
Silva.
Na última semana, o Jon Jones disse que gostaria de bater o recorde do Tito Ortiz. Marcas pessoais também te motivam?
Lógico
que eu tenho. Todo mundo tem objetivos. Se não tiver, é melhor não
trabalhar. São os objetivos que motivam acordar cedo e trabalhar duro
todos os dias.
A possibilidade de subir para a categoria leve ainda existe?
Já
esteve forte por um tempo (rumor), mas agora estou focado na minha
categoria. O Dedé é quem decide, junto com o Dana (White) e Joe Silva.
Eles que sabem. Se eles me colocarem nos leves, eu luto. Se não, eu
continuo na minha categoria, que é onde eu sou campeão.
O que muda na sua vida como lutador, depois que você for pai?
Não
gosto de misturar minha vida pessoal com a profissional. Quando eu luto
é por mim mesmo, e não por ninguém. Nem mãe, nem filha, nem ninguém.
Quando estou lá dentro, é o José Aldo e mais ninguém. Mas é lógico que
quanto mais alto eu estiver, ela (filha) estará do meu lado.
A Nova União tem dois cinturões do UFC e um do Bellator. Qual o segredo para tanto sucesso?
O
segredo eu não sei. Só sei que somos muito unidos, sempre um ajudando o
outro. Foi assim que chegamos no Jiu-Jitsu e herdamos isso no MMA. É um
grupo. São os mesmos treinadores, trabalho duro todos os dias. Não tem
estrelismo, isso fica da porta para fora. Lá dentro todo mundo é igual,
treina igual, seja o campeão ou o cara que está começando. Essa
seriedade é que faz a equipe ser cada vez mais campeã.
A sua comemoração no UFC Rio 2 foi histórica. Está preparando algo em especial?
Eu
já tenho algumas coisas em mente, só tenho que amadurecer mais. Com
calma vou fazer isso. Tenho que ver se vai ter algum problema, alguma
punição. Não tenho nada sobre uma possível comemoração para minha filha.
Homenageio lá fora, dentro do octógono, não.
Em que pé está sua parceria com o Flamengo?
Não sei como está. O Dedé é quem cuida disso. Não sei como anda a parceira. Mas estou na torcida pelo clube sempre.
TATAME
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