A última barreira do UFC dentro dos Estados Unidos está em Nova York. Há anos, os donos da franquia tentam legalizar o MMA por lá para chegar à maior cidade norte-americana. Mas de acordo com o presidente Dana White, o principal obstáculo da entidade não está na Assembleia Legislativa e sim na União Culinária, um sindicato local, que impede a entrada do torneio no Estado.
“Não tem nada a ver com as Artes Marciais Mistas (MMA). É a União Culinária que está nos afastando de Nova York. Eles são caras poderosos por aqui”, afirmou Dana White em entrevista à rádio CBS.
Segundo o empresário, a União Culinária barra o MMA devido aos outros negócios ligados à Zuffa - empresa que controla o UFC. Além de comandar o torneio, ela está envolvida em uma cadeia de cassinos e é uma das maiores empresas não sindicalizadas dos Estados Unidos.
É aí que está o problema, de acordo com Dana White. A União Culinária tenta sindicalizar a cadeia de cassinos há anos, de maneira frustrada. E é por isso que a entidade teria atuado nos bastidores para impedir a legalização do MMA em Nova York. A União conta com mais de 60 mil membros e faz pressão para que o esporte continue ilegal no Estado.
No mês passado, o UFC sofreu mais uma derrota ao tentar sancionar a lei que aprova o vale-tudo no local. O projeto já havia sido aprovado pelo Senado, mas a Assembleia do Estado vetou a lei apoiada pela decisão de seu presidente Sheldon Silver, acusado de ser influenciado pela União Culinária.
“A União está gastando milhões das taxas dos trabalhadores para nos manter fora de lá. Só porque meus parceiros [irmãos Fertitta, donos da Zuffa] têm a maior empresa de jogos não sindicalizada dos Estados Unidos. É bom que os trabalhadores que contribuem saibam onde os idiotas do sindicato estão gastando seu dinheiro: na luta contra o UFC”, completou Dana White.
Enquanto isso, a União Culinária mantém o silêncio e se recusa a comentar a possível influência na batalha contra a legalização do MMA no Estado. Apesar disso, a entidade realiza uma série de doações abertas para campanhas de deputados como Bob Reilly, maior crítico da entrada do esporte em Nova York, segundo informações do site MMA Fighting.
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