sexta-feira, 27 de maio de 2011

PQD - PROMETE "DAR SANGUE " DURANTE O BELATOR

Com um cartel de dez vitórias em 13 combates, Genair da Silva, mais conhecido como Junior PQD, finalmente vai ter a oportunidade de estrear nos Estados Unidos. O lutador da RFT está confirmado no GP dos penas do Bellator, e seu debute acontece contra o compatriota Marlon Sandro, no dia 25 de junho, na Flórida, Estados Unidos. Na entrevista exclusiva, que você confere a seguir, o atleta nascido no Complexo do Alemão falou sobre a realização do sonho de lutar no exterior e analisou o combate com Marlon. “Eu vou 110%, e prometo que vai ser uma das melhores lutas da noite. Eu vou dar o meu sangue. Eu tenho certeza que, dali de dentro, eu saio com a vitória ou saio morto”, prometeu Junior, que falou muito mais na entrevista abaixo.

Depois de emplacar cinco vitórias consecutivas no Brasil, finalmente você vai estrear nos Estados Unidos. Como está se sentindo sabendo que sua estreia vai ser com o compatriota Marlon Sandro?

Estou muito satisfeito por estar estreando lá fora. É o que eu sempre quis, a gente sempre trabalhou aqui em cima disso. Claro que aqui na academia a gente trabalha luta após luta, mas sempre visando o resultado final. Eu acho que, no fundo, no fundo, a gente ia mais cedo ou mais tarde, encontrar essa oportunidade. Claro que eu estou frustrado pelo fato de estar lutando contra um compatriota, mas no meio profissional que a gente escolheu, temos que estar sempre dispostos a encarar desafios, independente de nacionalidade. Ele é profissional tanto quanto eu e vou estar bastante preparado porque minha preparação já vem sendo forte, e a gente só intensificou, esperando o adversário sair para poder fechar a estratégia. Agora é trabalhar para poder chegar lá na ponta dos cacos e fazer um trabalho bem feito.

Você acha que o fato de o Marlon ter mais experiência internacional pode pesar na hora?

Cara, em relação a isso, eu estou bem preparado porque em algumas ocasiões, na preparação do Alexandre Cacareco, que a gente sempre faz, eu estive presente e ele cansou de me passar algumas coisas... Pelo fato dele ter uma evolução, ele já me passou algumas coisas para eu observar e ver. E aqui tem muita gente, tem atletas gabaritados, de nível internacional, que estão sempre do meu lado, me dando a direção certa para o que eu vou sentir lá. É claro que é diferente de tudo, porque é uma terra distante, a gente não está lutando no nosso país. A expectativa é completamente diferente porque vai estar incluido o fato de eu estar conhecendo um outro país, então eu tenho que ficar focado.

Pelo fato de ele ser um cara com grande prestígio, ter um nome de peso no MMA, eu acho que a responsabilidade maior vai estar toda nas costas dele. Eu estou completamente satisfeito com o meu jogo, sou bem versátil e vou saber lidar com a adrenalina, porque aqui o psicológico está trabalhado. Já estou preparado para o que eu vou encontrar lá. Eu acho que vou chegar lá 99,9% já sabendo o tipo de coisas que vou estar vendo, eu acho que isso é o de menos. Vai muito do treino, do psicológico, e está tudo sendo feito da melhor maneira possível.

O Bellator vem crescendo muito nos Estados Unidos. É a realização de um sonho para você, que veio do Complexo do Alemão, estrear em um evento desse porte?

Claro. É um sonho. Eu acho que não só meu, mas de outros vários atletas que estão surgindo de comunidades carentes, como eu vim... Eu acho que todas as pessoas sabem que eu vim do Complexo do Alemão, a gente tem que frisar isso, mas, as pessoas que estão mais perto de mim e acompanharam a minha carreira lá do começo já sabem que eu tive um começo difícil, não tive muitas oportunidades. Mas tiveram pessoas que me deram oportunidades para que eu estivesse no meio da luta, treinando.

Passa um deja vu na minha mente sobre tudo o que eu passei até chegar aqui, sobre os meus medos, meus anseios, meus receios e o sonho de estar lutando em um evento estrangeiro. Independente de ser de comunidade carente ou nascido com condições de treinar sem preocupação nenhuma, é o sonho de todo mundo e eu estou satisfeito de estar realizando isso. Estou muito feliz e vou com tudo. Eu vou 110% e prometo que vai ser uma das melhores lutas da noite, eu vou dar o meu sangue. Eu tenho certeza que, dali de dentro, eu saio com a vitória ou saio morto.

Pelo que você conhece do jogo do Marlon, como você vislumbra esse duelo? Onde você acha que pode ser uma boa área para você trabalhar nessa luta?

O Marlon é um atleta bastante completo, tem mostrado nas últimas lutas que é um cara que luta bem, um cara que chuta, que boxeia, vem de uma das melhores escolas do Brasil hoje de chão (Nova União), e eu tenho certeza de que ele é um cara bem gabaritado em ambos os parâmetros na luta. Acho que a luta ali é 50-50. Eu vou trabalhar de tudo também, vou fazer meu jogo e, independente de ele estar mirando a luta no alto ou no chão, acho que a gente não pode fazer só uma parte da luta porque depois que você entra no cage e a gaiola fecha, tudo pode acontecer. Por isso esse é o esporte que mais cresce. Ele é um cara gabaritado e eu também vou vir preparado em ambas as partes. Eu tenho certeza de que a luta vai terminar em pé com um nocaute.
Tatame

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