Este artigo vai mostrar a lista do Bleacher Report (não é do MMA Brasil!), bem como um pequeno resumo do que eles falaram. Caso seja necessário, algumas notas pessoais serão introduzidas. E devemos ter uma questão em mente: hoje o MMA (e principalmente o UFC) é feito por americanos, para americanos. Assim como a Inglaterra criou o futebol e o Brasil “se apoderou”, os EUA assumiram a liderança do MMA de modo geral, seja produzindo talentos, criando as regras, organizando os melhores eventos. Ou seja, quem ganha o mercado americano do MMA sai na frente do resto.
O UFC passou de um público de 2.800 pessoas no UFC 1 para mais de 55.000 no UFC 129. As vendas de pay-per-view pularam de 86.592 pacotes no primeiro evento para 1,6 milhão no UFC 100. Desde os dias que Royce Gracie submetia pessoas que não faziam ideia do que era o nosso Jiu-Jitsu, poucos lutadores conseguiram catapultar o esporte para o ponto em que se encontra hoje.
5. Anderson Silva
Anderson virou estrela pop no Brasil
O Spider está na quinta posição porque é simplesmente um dos melhores de todos os tempos. Ele deu aos fãs alguns dos mais memoráveis momentos, como no nocaute embaraçoso sobre Griffin e o famoso chute frontal em Belfort.
Goste você de Anderson ou não, ele mudou o UFC a partir do momento em que nocauteou Chris Leben, mostrando um novo nível técnico inigualável de trocação. Ele tem 13-0 no UFC e defendeu seu cinturão 8 vezes consecutivas, ambos recordes da organização.
No entanto, o Spider também é conhecido por suas performances menos estelares contra Demian Maia, Thales Leites e Patrick Coté. A única razão por ele não estar mais bem posicionado na lista deve-se à sua inconsistência e incapacidade ocasional de realmente conquistar os fãs americanos.
4. Randy Couture
Apesar do cartel de 19-11, Couture tem uma carreira histórica no UFC, com algumas das atuações mais memoráveis. Destruiu Tito Ortiz, Vitor Belfort, Tim Sylvia e Gabriel Napão, todos em lutas por cinturão. E nunca se incomodou de ter sido considerado “muito velho” na maior parte de sua carreira.
Ele foi campeão do UFC por cinco vezes. Foi o primeiro a ganhar cinturão em duas categorias de peso diferentes. Esteve presente em 15 lutas valendo título. Liderou o primeiro TUF. Está no Hall da Fama.
O Capitão América pode não ter os melhores nocautes ou a maior dominância, mas é um dos caras mais respeitados que já pisaram num octógono e um dos principais embaixadores do esporte.
3. Forrest Griffin
Ele tem uma carreira extremamente inconstante. Finalizou Maurício Shogun e venceu Quinton Jackson, quando se tornou campeão dos meio-pesados.
Por outro lado, foi também nocauteado por Keith Jardine, Rashad Evans e Anderson.
Mas Griffin está nesta lista pelo mesmo motivo que jamais será cortado do UFC. Sua batalha contra Stephan Bonnar na final do TUF 1 é considerada por muita gente como a mais empolgante luta da história do UFC. Dana White disse que será eternamente grato aos dois, já que a audiência daquele dia salvou o evento da falência.
N. da R.: Antes que alguém reclame da ausência de Stephan Bonnar, vamos estabelecer algumas diferenças. Enquanto o “American Psycho” nunca se estabeleceu na carreira, vive nos cards preliminares e pouco é notado fora do octógono, Forrest foi campeão da mais disputada categoria do UFC, mantém-se entre os tops até hoje e cativou muita gente pelo jeito sincero e engraçado. E venceu a luta do TUF 1 (e a revanche).
2. Chuck Liddell
Chuck Liddell e Anna Trebunskaya
O texto comenta que Iceman é o lutador mais fácil de se reconhecer, seja por ter aparecido na série da HBO Entourage, participado do popularíssimo programa Dancing With The Stars, pelo moicano ou por ter passado a vida nocauteando pessoas.
Num certo ponto ele chegou a ter 14-1 no UFC, com 11 vitórias por nocaute, com Couture, Tito Ortiz e Renato Babalu como algumas de suas vítimas famosas. Treinou uma das equipes da primeira temporada de The Ultimate Fighter e está no Hall da Fama. Sua segunda luta contra Ortiz foi a primeira vez que o UFC rompeu a barreira de um milhão de pacotes de pay-per-views vendidos.
Mesmo tendo perdido cinco de suas seis últimas lutas, sendo nocauteado em quatro delas, o legado de Liddell já havia sido consolidado anos antes.
N. da R.: Sem mais.
1. Georges St-Pierre
Garoto-propaganda da Gatorade
O autor diz que esta escolha pode chocar alguns, mas ele argumenta que foi GSP o responsável pelo maior público da história do UFC (os mais de 55.000 presentes ao UFC 129). E não só porque ele é absolutamente dominante, mas por ser querido e respeitado.
“Rush” fez comerciais para Gatorade, Under Armour e SportsCenter, marcas pouco atreladas a atletas de esportes de combate. Seu cartel é de 22-2, com ambas as derrotas já vingadas. Ele é tão claramente superior em sua categoria que as pessoas já querem vê-lo subir e desafiar Anderson.
Ele é considerado o cara que vai carregar o UFC a lugares inexplorados e será o rosto do MMA pelos próximos anos.
Nota da Redação: Aceito quem ache que St. Pierre ainda não deva ser apontado como o mais importante da história, por mais forte que já seja sua representatividade comercial. Liddell ou Couture também contribuíram para levar o MMA ao ponto de popularização que o esporte se encontra. Mas não tenho a menor dúvida que o canadense em breve será merecedor do primeiro posto. Muito breve.
Mas onde está Royce Gracie? Provavelmente esta é sua pergunta. Apesar de ser respeitado nos EUA, Royce tem uma importância muito maior no Brasil, que é um mercado ainda incipiente. Royce não tem muita relevância no processo de popularização do esporte, visto que o MMA quase foi banido e o UFC quase faliu depois dele.
FONTE: http://www.mma-brasi...historia-do-ufc
O UFC passou de um público de 2.800 pessoas no UFC 1 para mais de 55.000 no UFC 129. As vendas de pay-per-view pularam de 86.592 pacotes no primeiro evento para 1,6 milhão no UFC 100. Desde os dias que Royce Gracie submetia pessoas que não faziam ideia do que era o nosso Jiu-Jitsu, poucos lutadores conseguiram catapultar o esporte para o ponto em que se encontra hoje.
5. Anderson Silva
Anderson virou estrela pop no Brasil
O Spider está na quinta posição porque é simplesmente um dos melhores de todos os tempos. Ele deu aos fãs alguns dos mais memoráveis momentos, como no nocaute embaraçoso sobre Griffin e o famoso chute frontal em Belfort.
Goste você de Anderson ou não, ele mudou o UFC a partir do momento em que nocauteou Chris Leben, mostrando um novo nível técnico inigualável de trocação. Ele tem 13-0 no UFC e defendeu seu cinturão 8 vezes consecutivas, ambos recordes da organização.
No entanto, o Spider também é conhecido por suas performances menos estelares contra Demian Maia, Thales Leites e Patrick Coté. A única razão por ele não estar mais bem posicionado na lista deve-se à sua inconsistência e incapacidade ocasional de realmente conquistar os fãs americanos.
4. Randy Couture
Apesar do cartel de 19-11, Couture tem uma carreira histórica no UFC, com algumas das atuações mais memoráveis. Destruiu Tito Ortiz, Vitor Belfort, Tim Sylvia e Gabriel Napão, todos em lutas por cinturão. E nunca se incomodou de ter sido considerado “muito velho” na maior parte de sua carreira.
Ele foi campeão do UFC por cinco vezes. Foi o primeiro a ganhar cinturão em duas categorias de peso diferentes. Esteve presente em 15 lutas valendo título. Liderou o primeiro TUF. Está no Hall da Fama.
O Capitão América pode não ter os melhores nocautes ou a maior dominância, mas é um dos caras mais respeitados que já pisaram num octógono e um dos principais embaixadores do esporte.
3. Forrest Griffin
Ele tem uma carreira extremamente inconstante. Finalizou Maurício Shogun e venceu Quinton Jackson, quando se tornou campeão dos meio-pesados.
Por outro lado, foi também nocauteado por Keith Jardine, Rashad Evans e Anderson.
Mas Griffin está nesta lista pelo mesmo motivo que jamais será cortado do UFC. Sua batalha contra Stephan Bonnar na final do TUF 1 é considerada por muita gente como a mais empolgante luta da história do UFC. Dana White disse que será eternamente grato aos dois, já que a audiência daquele dia salvou o evento da falência.
N. da R.: Antes que alguém reclame da ausência de Stephan Bonnar, vamos estabelecer algumas diferenças. Enquanto o “American Psycho” nunca se estabeleceu na carreira, vive nos cards preliminares e pouco é notado fora do octógono, Forrest foi campeão da mais disputada categoria do UFC, mantém-se entre os tops até hoje e cativou muita gente pelo jeito sincero e engraçado. E venceu a luta do TUF 1 (e a revanche).
2. Chuck Liddell
Chuck Liddell e Anna Trebunskaya
O texto comenta que Iceman é o lutador mais fácil de se reconhecer, seja por ter aparecido na série da HBO Entourage, participado do popularíssimo programa Dancing With The Stars, pelo moicano ou por ter passado a vida nocauteando pessoas.
Num certo ponto ele chegou a ter 14-1 no UFC, com 11 vitórias por nocaute, com Couture, Tito Ortiz e Renato Babalu como algumas de suas vítimas famosas. Treinou uma das equipes da primeira temporada de The Ultimate Fighter e está no Hall da Fama. Sua segunda luta contra Ortiz foi a primeira vez que o UFC rompeu a barreira de um milhão de pacotes de pay-per-views vendidos.
Mesmo tendo perdido cinco de suas seis últimas lutas, sendo nocauteado em quatro delas, o legado de Liddell já havia sido consolidado anos antes.
N. da R.: Sem mais.
1. Georges St-Pierre
Garoto-propaganda da Gatorade
O autor diz que esta escolha pode chocar alguns, mas ele argumenta que foi GSP o responsável pelo maior público da história do UFC (os mais de 55.000 presentes ao UFC 129). E não só porque ele é absolutamente dominante, mas por ser querido e respeitado.
“Rush” fez comerciais para Gatorade, Under Armour e SportsCenter, marcas pouco atreladas a atletas de esportes de combate. Seu cartel é de 22-2, com ambas as derrotas já vingadas. Ele é tão claramente superior em sua categoria que as pessoas já querem vê-lo subir e desafiar Anderson.
Ele é considerado o cara que vai carregar o UFC a lugares inexplorados e será o rosto do MMA pelos próximos anos.
Nota da Redação: Aceito quem ache que St. Pierre ainda não deva ser apontado como o mais importante da história, por mais forte que já seja sua representatividade comercial. Liddell ou Couture também contribuíram para levar o MMA ao ponto de popularização que o esporte se encontra. Mas não tenho a menor dúvida que o canadense em breve será merecedor do primeiro posto. Muito breve.
Mas onde está Royce Gracie? Provavelmente esta é sua pergunta. Apesar de ser respeitado nos EUA, Royce tem uma importância muito maior no Brasil, que é um mercado ainda incipiente. Royce não tem muita relevância no processo de popularização do esporte, visto que o MMA quase foi banido e o UFC quase faliu depois dele.
FONTE: http://www.mma-brasi...historia-do-ufc
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