Escalado para participar do card principal do UFC 156, Antônio Pezão segue treinando em ritmo intenso para encarar Alistair Overeem, no dia 2 de fevereiro, em Las Vegas (EUA). O lutador, que vem de vitória por nocaute sobre Travis Browne no UFC on FX 5, busca contra o holandês sua afirmação definitiva na organização e uma eventual oportunidade de disputar o cinturão dos pesos-pesados.
Um dos grandes nomes do Brasil no MMA mundial, Pezão falou sobre a derrota do compatriota Júnior Cigano para Cain Velásquez. O gigante da Paraíba não escondeu a surpresa com o resultado, mas fez questão de enaltecer as qualidades do norte-americano.
“Fiquei um pouco surpreso com o resultado, até pela forma com que a luta foi conduzida. Muita gente criticou o Cigano, eu particularmente não acho que ele tenha lutado mal, mas sim o Velásquez que fez uma apresentação muito boa, encurtando os espaços e abafando o jogo do Cigano. Apesar do resultado ter sido desfavorável, acredito que o Cigano vá analisar os erros e voltar mais forte do que nunca”, afirmou o atleta que estreou no UFC em maio de 2012, quando foi derrotado pelo atual campeão da divisão.
O resultado do último sábado mexeu mais uma vez com as estruturas da divisão dos pesados do evento, fato que não agradou tanto ao brasileiro, que preferia a manutenção de Cigano como o número um da categoria. Apesar da vitória de Cain Velásquez ter aberto novas possibilidades, o brasileiro afirmou não estar pensando em disputar o cinturão no momento, mas sim em vencer seu próximo combate.
“Gosto muito do Cigano, é um cara humilde e esforçado, preferia que ele tivesse ganho a luta para manter o cinturão no Brasil. Na estou pensando em uma futura disputa de cinturão, meu foco no momento é vencer a próxima luta. Quero dar um passo de cada vez”.
Pezão, que tem em seu cartel 17 vitórias e 4 derrotas , também não se esquivou para falar de Alistair Overeem. O gigante holandês terá de se explicar no próximo dia 8 de janeiro na Comissão Atlética do Estado de Nevada pelas acusações de doping e pode ser vetado do UFC 156.
“Acho normal, até pelo caso dele ser bem recente, e suas mudanças corporais serem bastante visíveis. Estou com meu camp montado para lutar contra ele, espero que a comissão o libere, até para não atrapalhar o meu processo de treinamento. Trouxe dois sparrings holandeses e o Vitor Miranda para me ajudar, quero muito que este duelo aconteça”, concluiu.
por Assessoria de Imprensa – Antônio Pezão
Foto: Divulgação/UFC
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