quarta-feira, 23 de junho de 2010

NOVA UNIÃO A MELHOR EQUIPE DO MUNDO


De 2006 até o último final de semana, a Nova União subiu ao ringue mais de 300 vezes, com um aproveitamento de 87%. A boa fase da equipe se confirmou no último final de semana, quando a equipe contou com quatro atletas nos dois maiores eventos para peso leve do mundo. No Japão, Marlon Sandro faturou o cinturão do Sengoku, nos Estados Unidos, Diego Nunes, Renan Barão e Wagnney Fabiano, venceram suas respectivas lutas no WEC. A equipe agora detém três cinturões (Aldo, Chiquerim e Marlon) e terá dois novos representantes nos ringues do UFC. Em entrevista exclusiva a TATAME, André Pederneiras falou sobre as vitórias de seus pupilos e afirmou: “A Nova União é a melhor equipe do Brasil e a melhor do mundo entre os pesos leves”. Confira o bate-papo a seguir.

O que você achou dessas vitórias no WEC 49 com o Renan Barão, Diego e o Wagnney?
 Foi um ótimo final de semana para a gente. Eles conseguiram provar que o nosso trabalho está indo no caminho certo, e aconteceu de ser tudo no mesmo dia. Quatro lutas no mesmo dia, no dia 20, e quatro vitórias. Conseguimos estar no Japão e no WEC no mesmo dia, ou seja, nos dois principais eventos que estavam rolando, e ganhamos.
 Você estava lá no Japão com o Marlon para uma disputa de cinturão que ele esperava há muito tempo. Como estava o clima para essa luta?
 O clima antes da luta estava bem tranqüilo, o Marlon é um cara bem tranqüilo, foi muito bem preparado e deu tudo certo. O Marlon, assim como o José Aldo, tem a parte em pé muito forte e ele tem a mão pesada que nem um tijolo... Se pegar, você não fica em pé, ainda mais nessa categoria de peso que ele joga. O Marlon deu uma declaração para a imprensa japonesa que foi perfeita, porque desde a derrota dele, que foi roubada, até essa última vitória dele, ele veio mostrando que a justiça ia ser feita, e foi mesmo.

O Renan Barão estreou com uma bela vitória por finalização e no mesmo peso vocês tem o Diego e o Wagnney, que passou a treinar com vocês há pouco tempo. O que você achou da participação deles no WEC?
 Eu falo para todos os meus alunos, principalmente quando eles vão lutar, o seguinte: não existe em academia nenhuma, em nenhum lugar no mundo, a quantidade de treino que os caras lá tem. Eles treinam todo dia na academia entre si, então eles treinam todo dia com os caras que, pra mim, são os mais duros do mundo. Isso tudo dentro da própria academia. Por mais que eles façam uma luta dura, eles tem treinos tão duro quanto ou ainda mais duro na academia. Isso dá uma confiança muito grande quando o cara vai lutar em um evento. Eles lutaram no evento mais difícil do mundo de pesos leves, que é o WEC, e estão vendo o fruto do trabalho deles aparecer.

O Willamy Chiquerim já está com uma luta marcada no UFC. Fora ele, quais são os próximos passos da equipe?
 Cara, é tanta gente que eu não consigo nem te falar agora... Tem o Chiquerim, tem o Amilca Alves, tem o Thales Leites, vai rolar mais uma edição do Shooto Brasil, onde vai ter muita gente da academia lutando, como sempre... Tem muita gente que vai lutar e eu acredito que, esse ano, a gente passe da marca de cem lutas ao todo, contando como equipe. Continuamos nos firmando como a melhor equipe do Brasil e a melhor equipe do mundo no peso leve.

O Thales voltará a lutar nos Estados Unidos?
 Ele vai lutar em um evento nos Estados Unidos, mas não é o UFC, é em outro evento, em um evento que o Pedro Rizzo também vai lutar, mas ainda não tem adversário certo.

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