Segundos depois do sino tocar marcando o início da luta principal do UFC 121 valendo o título de campeão dos pesos-pesados que aconteceu no Honda Center em Anaheim, Califórnia, Brock Lesnar saiu correndo do seu córner e foi para cima de Cain Velásquez. Não foi muito diferente da pressão que o “linebacker” Ray Lewis recebeu do “quaterback” Ben Roethlisberger no jogo entre os times Ravens-Steelers.
Ver um cara bravo de 280 pounds rosnando – como Lesnar – para cima de você com a intenção de causar o maior estrago possível não seria uma situação desejável para 99,99% da população mundial.
Velásquez, no entanto, faz parte daqueles 0,01% que atualmente se diverte praticando MMA. Isto é o que ele teve que enfrentar para vencer Lesnar ainda no 1º round e ficar com o título de campeão dos pesos-pesados do UFC no dia 23 de outubro, realmente foi um pouco assustador para Velásquez.
Ele tem estado numa espécie de “ressaca” da vitória nessas últimas semanas, tentando capitalizar da melhor maneira possível a sua grande conquista sobre o urso-branco Lesnar. Ele já foi o entrevistado de George Lopez no programa Lopez Tonight e está no meio de uma grande turnê de promoção de marketing do UFC que já o levou para Nova York, Toronto, Miami, Arizona e México.
Velásquez se tornou o primeiro campeão peso-pesado “Mexican-American” de todos os tipos de esporte de combate quando venceu Lesnar, e o UFC e a sua empresa de marketing Zinkin Entertainment quer tirar o máximo de vantagem deste fato. Esta luta faturou cerca de 1 milhão de PPV vendidos, a maior parte atribuída a Lesnar, que é de longe o maior astro do MMA (em número de vendas).
Vencer o “cara” não faz de você o “cara”, pelo menos não na capacidade de vender PPV. Como resultado, Velásquez teve que cair na estrada poucos dias depois da sua vitória impressionante para tentar subir de patamar. E isto, para ele, tem sido a parte mais difícil.
Velásquez, 28 anos, é um cara quieto que prefere treinar, lutar e passar o resto do tempo com a sua família. Dar entrevistas, fazer aparições em eventos e cumprir seu papel de “celebridade” estrangeira faz com que Velásquez tenha que cumprir um papel na era moderna do MMA que ele facilmente viveria sem cumprir.
“Esta é a parte mais difícil para mim, a parte do trabalho” afirmou Velásquez. “Eu adoro treinar e adoro lutar. A imprensa, toda essa atenção, para ser honesto, eu posso viver sem. Eu sempre fui feliz sem ter nada disso. Mas é parte do pacote, eu acho. O UFC é maior evento (de luta) do mundo e se você quer lutar aqui, você tem que pegar tudo o que vem junto com isso, as coisas boas e as coisas ruins. Eu estou fazendo o melhor que eu posso. Não é a minha praia e não é uma coisa que eu saiba fazer bem, mas o UFC sabe o que eles estão fazendo e eles sabem o quão importante fazer isso, por isso eu faço da melhor forma possível.”
Lesnar é um showman e naturalmente sente a melhor forma de promover uma luta. Provavelmente Lesnar iria preferir ter a sua privacidade agora, mas os seus dias de wrestler profissional o ajudaram a se preparar para as responsabilidades de gerar interesse nas suas lutas. Num mundo perfeito, talvez, os melhores lutadores iriam ser os mais bem pagos, mas no competitivo mercado de entretenimento, são os lutadores que vendem a maior parte dos ingressos e dos PPV que pagam os seus salários.
Velásquez não se sente muito confortável ou natural dando entrevistas como Lesnar, mas ele está realmente tentando fazer o seu melhor. Portanto, esse tour não tem sido um desastre total para ele, apesar dele ter ficado assustado quando chegou no estúdio do programa de Lopez para gravar no dia 25/Out e teve que seguir um script.
Foi um pouco diferente, eu acho, do que os produtores do programa do Lopez queriam fazer na abertura do programa, colocar Velásquez tentando intimidar Lopez fazendo o papel de “bad guy”. Um pouco de atuação estaria envolvido. E foi quando Velásquez começou a transpirar um pouco.
“Eu cheguei no estúdio e eles me deram um script e disseram: ‘Você vai ter que atuar um pouco’. Minhas pernas começaram a tremer muito” afirmou Velásquez, que tem um cartel de 9-0 e 7-0 no UFC. “Eu não estava esperando por isso. Definitivamente eu não sou um ator”.
uas pernas estavam tremendo muito só para fazer um teatrinho de 30 segundos com Lopez, mas ele afirmou que estava “super calmo, completamente relaxado” no octágono contra Lesnar.
Isto porque ele treinou para o dia da luta que valia o título de campeão dos pesos-pesados desde que ele deixou o estado de Arizona como wrestler campeão 2 vezes All-American e então decidiu migrar como lutador profissional para o MMA. Velásquez fez sua estréia no Strikeforce em 2006 e venceu Jesse Fujarczyk em menos de 1 minuto (58 segundos).
Não foi surpresa para o seu treinador, Javier Mendez, que já sabia no momento em que ele viu Velásquez treinando pela primeira vez – na American Kickboxing Academy em San Jose, Calif. – que Velásquez estava destinado ao sucesso.
“Eu investi todo o meu tempo porque eu queria ser campeão” afirmou Velásquez.
Ele foi avaliado pela Sports Science (?) antes da luta contra Lesnar, e descobriram que ele tem o fôlego de um corredor de maratona. Ele tem o soco mais forte do que qualquer outro boxeador que eles já testaram e a força que ele aplica no momento de um takedown é parecida com a que o “defensive end” do Indianápolis Colts Dwight Freeney aplica quando ele derruba um “quaterback”.
Conhecendo isso, talvez, não devesse ter sido nenhuma surpresa a forma com que ele facilmente lidou com Lesnar, apesar de Lesnar ser cerca de 3 polegadas mais alto e 35 pounds mais pesado naquela noite.
Mas como o MMA cresce e se torna cada dia mais popular, os lutadores terão que acostumar a fazer esses “tours” cada vez mais freqüentemente.
Velásquez aceita as regras, mais isto não significa que ele goste delas.
“Eu sou um cara muito simples e quando eu não estou treinando, eu prefiro passar o resto do meu tempo tranqüilamente com a minha família.” Afirmou Velásquez. “Eu não preciso dessa atenção toda e de toda essa badalação. Não é isto que me motiva.”
Mas agora que esse “tour” está se tornando parte do trabalho do campeão dos pesos-pesados, Velásquez admite claramente que apesar de não gostar desse papel, é melhor fazê-lo do que dar lugar para Lesnar.
“Eu acho que a forma de olhar para isto é que se eu estou tendo que fazer tudo isso é porque eu tive sucesso” afirmou ele. “E realmente isto é o porque eu faço tudo isso, para vencer. Quando você vence lutas importantes, este é o tipo de coisa que vai acompanhar você pelo resto da vida.”
Ver um cara bravo de 280 pounds rosnando – como Lesnar – para cima de você com a intenção de causar o maior estrago possível não seria uma situação desejável para 99,99% da população mundial.
Velásquez, no entanto, faz parte daqueles 0,01% que atualmente se diverte praticando MMA. Isto é o que ele teve que enfrentar para vencer Lesnar ainda no 1º round e ficar com o título de campeão dos pesos-pesados do UFC no dia 23 de outubro, realmente foi um pouco assustador para Velásquez.
Ele tem estado numa espécie de “ressaca” da vitória nessas últimas semanas, tentando capitalizar da melhor maneira possível a sua grande conquista sobre o urso-branco Lesnar. Ele já foi o entrevistado de George Lopez no programa Lopez Tonight e está no meio de uma grande turnê de promoção de marketing do UFC que já o levou para Nova York, Toronto, Miami, Arizona e México.
Velásquez se tornou o primeiro campeão peso-pesado “Mexican-American” de todos os tipos de esporte de combate quando venceu Lesnar, e o UFC e a sua empresa de marketing Zinkin Entertainment quer tirar o máximo de vantagem deste fato. Esta luta faturou cerca de 1 milhão de PPV vendidos, a maior parte atribuída a Lesnar, que é de longe o maior astro do MMA (em número de vendas).
Vencer o “cara” não faz de você o “cara”, pelo menos não na capacidade de vender PPV. Como resultado, Velásquez teve que cair na estrada poucos dias depois da sua vitória impressionante para tentar subir de patamar. E isto, para ele, tem sido a parte mais difícil.
Velásquez, 28 anos, é um cara quieto que prefere treinar, lutar e passar o resto do tempo com a sua família. Dar entrevistas, fazer aparições em eventos e cumprir seu papel de “celebridade” estrangeira faz com que Velásquez tenha que cumprir um papel na era moderna do MMA que ele facilmente viveria sem cumprir.
“Esta é a parte mais difícil para mim, a parte do trabalho” afirmou Velásquez. “Eu adoro treinar e adoro lutar. A imprensa, toda essa atenção, para ser honesto, eu posso viver sem. Eu sempre fui feliz sem ter nada disso. Mas é parte do pacote, eu acho. O UFC é maior evento (de luta) do mundo e se você quer lutar aqui, você tem que pegar tudo o que vem junto com isso, as coisas boas e as coisas ruins. Eu estou fazendo o melhor que eu posso. Não é a minha praia e não é uma coisa que eu saiba fazer bem, mas o UFC sabe o que eles estão fazendo e eles sabem o quão importante fazer isso, por isso eu faço da melhor forma possível.”
Lesnar é um showman e naturalmente sente a melhor forma de promover uma luta. Provavelmente Lesnar iria preferir ter a sua privacidade agora, mas os seus dias de wrestler profissional o ajudaram a se preparar para as responsabilidades de gerar interesse nas suas lutas. Num mundo perfeito, talvez, os melhores lutadores iriam ser os mais bem pagos, mas no competitivo mercado de entretenimento, são os lutadores que vendem a maior parte dos ingressos e dos PPV que pagam os seus salários.
Velásquez não se sente muito confortável ou natural dando entrevistas como Lesnar, mas ele está realmente tentando fazer o seu melhor. Portanto, esse tour não tem sido um desastre total para ele, apesar dele ter ficado assustado quando chegou no estúdio do programa de Lopez para gravar no dia 25/Out e teve que seguir um script.
Foi um pouco diferente, eu acho, do que os produtores do programa do Lopez queriam fazer na abertura do programa, colocar Velásquez tentando intimidar Lopez fazendo o papel de “bad guy”. Um pouco de atuação estaria envolvido. E foi quando Velásquez começou a transpirar um pouco.
“Eu cheguei no estúdio e eles me deram um script e disseram: ‘Você vai ter que atuar um pouco’. Minhas pernas começaram a tremer muito” afirmou Velásquez, que tem um cartel de 9-0 e 7-0 no UFC. “Eu não estava esperando por isso. Definitivamente eu não sou um ator”.
uas pernas estavam tremendo muito só para fazer um teatrinho de 30 segundos com Lopez, mas ele afirmou que estava “super calmo, completamente relaxado” no octágono contra Lesnar.
Isto porque ele treinou para o dia da luta que valia o título de campeão dos pesos-pesados desde que ele deixou o estado de Arizona como wrestler campeão 2 vezes All-American e então decidiu migrar como lutador profissional para o MMA. Velásquez fez sua estréia no Strikeforce em 2006 e venceu Jesse Fujarczyk em menos de 1 minuto (58 segundos).
Não foi surpresa para o seu treinador, Javier Mendez, que já sabia no momento em que ele viu Velásquez treinando pela primeira vez – na American Kickboxing Academy em San Jose, Calif. – que Velásquez estava destinado ao sucesso.
“Eu investi todo o meu tempo porque eu queria ser campeão” afirmou Velásquez.
Ele foi avaliado pela Sports Science (?) antes da luta contra Lesnar, e descobriram que ele tem o fôlego de um corredor de maratona. Ele tem o soco mais forte do que qualquer outro boxeador que eles já testaram e a força que ele aplica no momento de um takedown é parecida com a que o “defensive end” do Indianápolis Colts Dwight Freeney aplica quando ele derruba um “quaterback”.
Conhecendo isso, talvez, não devesse ter sido nenhuma surpresa a forma com que ele facilmente lidou com Lesnar, apesar de Lesnar ser cerca de 3 polegadas mais alto e 35 pounds mais pesado naquela noite.
Mas como o MMA cresce e se torna cada dia mais popular, os lutadores terão que acostumar a fazer esses “tours” cada vez mais freqüentemente.
Velásquez aceita as regras, mais isto não significa que ele goste delas.
“Eu sou um cara muito simples e quando eu não estou treinando, eu prefiro passar o resto do meu tempo tranqüilamente com a minha família.” Afirmou Velásquez. “Eu não preciso dessa atenção toda e de toda essa badalação. Não é isto que me motiva.”
Mas agora que esse “tour” está se tornando parte do trabalho do campeão dos pesos-pesados, Velásquez admite claramente que apesar de não gostar desse papel, é melhor fazê-lo do que dar lugar para Lesnar.
“Eu acho que a forma de olhar para isto é que se eu estou tendo que fazer tudo isso é porque eu tive sucesso” afirmou ele. “E realmente isto é o porque eu faço tudo isso, para vencer. Quando você vence lutas importantes, este é o tipo de coisa que vai acompanhar você pelo resto da vida.”
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