Neste sábado, aconteceu a terceira edição do Brasil Fight MMA, no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte. No ginásio, sem o conhecimento da organização, alguns torcedores do Clube Atlético Mineiro marcaram presença. Foram assistir ao combate de um membro da organizada do time. Mais tarde, nas imediações do ginásio, esses torcedores se encontraram e brigaram com rivais do Cruzeiro, notícia que tomou conta de toda a imprensa mineira. Organizador do Brasil Fight, Tatá Duarte isenta qualquer relação entre o evento e as brigas entre organizadas. Mesmo assim, promete medidas severas para desvincular qualquer relação entre o MMA e a guerra de torcidas.
“O evento foi perfeito, um sucesso. Infelizmente, houve esse fato lamentável, que aconteceu fora do ginásio. Ficamos sabendo, depois, que havia integrantes de uma torcida organizada do Atlético dentro do evento. Não tinha como identificá-los, pois todos estavam à paisana. Aliás, não permitimos que o público vista nas dependências do Chevrolet Hall qualquer camisa de clube de futebol”, diz.
“Garanti a segurança dentro do Chevrolet Hall, inclusive aumentei a quantidade de seguranças em relação á última edição. Em nenhum dos três eventos que fizemos lá houve qualquer tipo de tumulto. O que houve foi que os membros dessa facção, na saída, encontraram com torcedores organizados do Cruzeiro nas imediações do ginásio. Ou seja, numa área que não temos qualquer responsabilidade”, continua.
“Essa situação de rivalidade entre torcidas de futebol já existe há dezenas de anos. Só espero que não façam a injustiça de relacionar o que aconteceu com um evento de lutas, que não tem nada a ver com futebol. O que vamos fazer, daqui em diante, é proibir a participação no Brasil Fight MMA de qualquer integrante de torcidas organizadas. Quando contratamos um lutador, nos certificamos da sua qualidade como atleta e academia que representa. Agora, infelizmente, teremos que investigar também se o lutador tem alguma relação com organizadas. No MMA, não existe brigas entre membros das academias. A disputa é no ringue. Agora, teremos que ficar atentos a um problema que vem de outra modalidade esportiva”, encerra.
Tatame
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