No ano em que comemora o cinquentenário de sua maior conquista esportiva, o ex-pugilista Eder Jofre recebe do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) uma justa homenagem por tudo que fez pelo esporte nacional. O primeiro brasileiro a sagrar-se campeão mundial de boxe receberá no dia 20, no Prêmio Brasil Olímpico, o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, que premia desportistas que carregam consigo valores como eficiência técnica, esportividade, companheirismo, sentido de coletividade e respeito ao próximo, entre outros. A solenidade acontecerá no Teatro do MAM, no Rio de Janeiro, a partir das 18h30.
Há 50 anos, o Brasil celebrava o primeiro título mundial de boxe em sua História. Em Los Angeles (EUA), Eder Jofre derrubava o mexicano Eloy Sanchez e faturava o cinturão do peso galo da Associação Mundial de Boxe (AMB). Hoje, aos 74 anos, Jofre recebe uma homenagem especial da entidade máxima do esporte olímpico brasileiro para fechar este ano de celebração com chave de ouro. "Agradeço o reconhecimento que o COB está me proporcionando, demonstrando a importância dos grandes campeões do esporte brasileiro. Fico extremamente emocionado com esta homenagem e satisfeito por ter minhas conquistas lembradas e celebradas até hoje", declara Eder Jofre.
No combate que lhe rendeu o título mundial, Jofre teve um adversário a mais. O público estava todo a favor do mexicano, devido à proximidade da cidade californiana com o país de seu oponente. O clima adverso na torcida não intimidou o brasileiro, que apesar de seus 1,74m e pouco mais de 50kg, tornou-se um gigante em cima do ringue. Em luta prevista para durar 15 rounds, Jofre, então com 24 anos, dominou os cinco primeiros e no sexto aplicou um cruzado de direita que nocauteou o mexicano e o levou para a glória inédita. O feito o elevou para a galeria de ídolos do esporte nacional, comprovado em sua volta ao Brasil, quando uma multidão o recebeu no aeroporto. "O boxe representa tudo para mim e a ele devo tudo que ganhei na vida. Espero que minha conduta e minhas conquistas continuem servindo como exemplos positivos para a juventude, a quem eu sempre aconselho que se dedique integralmente ao esporte", afirma.
Para muitos o melhor pugilista do país na história, Eder tem o boxe no sangue. Seu pai, Aristides "Kid" Jofre, um respeitável pugilista, tornou-se seu treinador e maior incentivador. Por isso, seus passos iniciais no esporte foram acompanhados com muita atenção desde as primeiras lutas. Em muitas delas, saiu carregado do ginásio após nocautes avassaladores. Durante sua carreira no boxe amador, conquistou todos os títulos possíveis. Em 1956, disputou os Jogos Olímpicos de Melbourne, mas não subiu ao pódio. No ano seguinte virou boxeador profissional e em 1957 já era campeão brasileiro. Três anos depois atingiu o ápice com a conquista do título mundial. Jofre manteve o posto durante cinco anos. O talento de Jofre foi comprovado 13 anos depois, quando faturou o título dos penas em 1973, três anos antes de aposentar-se, aos 40. Possui um cartel invejável de 72 vezes na carreira, sendo 50 por nocautes, com quatro empates e apenas duas derrotas, para o japonês Fighting Harada.
No início da década de 1990, o bicampeão Eder Jofre foi incluído na seleta lista de estrelas do Hall da Fama do boxe. Atualmente, para manter a forma, vai três vezes por semana a uma academia e realiza exercício de boxe como pular corda e saco de areia.
Há 50 anos, o Brasil celebrava o primeiro título mundial de boxe em sua História. Em Los Angeles (EUA), Eder Jofre derrubava o mexicano Eloy Sanchez e faturava o cinturão do peso galo da Associação Mundial de Boxe (AMB). Hoje, aos 74 anos, Jofre recebe uma homenagem especial da entidade máxima do esporte olímpico brasileiro para fechar este ano de celebração com chave de ouro. "Agradeço o reconhecimento que o COB está me proporcionando, demonstrando a importância dos grandes campeões do esporte brasileiro. Fico extremamente emocionado com esta homenagem e satisfeito por ter minhas conquistas lembradas e celebradas até hoje", declara Eder Jofre.
No combate que lhe rendeu o título mundial, Jofre teve um adversário a mais. O público estava todo a favor do mexicano, devido à proximidade da cidade californiana com o país de seu oponente. O clima adverso na torcida não intimidou o brasileiro, que apesar de seus 1,74m e pouco mais de 50kg, tornou-se um gigante em cima do ringue. Em luta prevista para durar 15 rounds, Jofre, então com 24 anos, dominou os cinco primeiros e no sexto aplicou um cruzado de direita que nocauteou o mexicano e o levou para a glória inédita. O feito o elevou para a galeria de ídolos do esporte nacional, comprovado em sua volta ao Brasil, quando uma multidão o recebeu no aeroporto. "O boxe representa tudo para mim e a ele devo tudo que ganhei na vida. Espero que minha conduta e minhas conquistas continuem servindo como exemplos positivos para a juventude, a quem eu sempre aconselho que se dedique integralmente ao esporte", afirma.
Para muitos o melhor pugilista do país na história, Eder tem o boxe no sangue. Seu pai, Aristides "Kid" Jofre, um respeitável pugilista, tornou-se seu treinador e maior incentivador. Por isso, seus passos iniciais no esporte foram acompanhados com muita atenção desde as primeiras lutas. Em muitas delas, saiu carregado do ginásio após nocautes avassaladores. Durante sua carreira no boxe amador, conquistou todos os títulos possíveis. Em 1956, disputou os Jogos Olímpicos de Melbourne, mas não subiu ao pódio. No ano seguinte virou boxeador profissional e em 1957 já era campeão brasileiro. Três anos depois atingiu o ápice com a conquista do título mundial. Jofre manteve o posto durante cinco anos. O talento de Jofre foi comprovado 13 anos depois, quando faturou o título dos penas em 1973, três anos antes de aposentar-se, aos 40. Possui um cartel invejável de 72 vezes na carreira, sendo 50 por nocautes, com quatro empates e apenas duas derrotas, para o japonês Fighting Harada.
No início da década de 1990, o bicampeão Eder Jofre foi incluído na seleta lista de estrelas do Hall da Fama do boxe. Atualmente, para manter a forma, vai três vezes por semana a uma academia e realiza exercício de boxe como pular corda e saco de areia.
O Troféu
O Troféu Adhemar Ferreira da Silva foi criado pelo COB em 2001 como forma de homenagear atletas e ex-atletas que representem os valores éticos, esportivos e morais que marcaram a trajetória de Adhemar, um exemplo de eficiência técnica, esportividade, companheirismo, sentido de coletividade e respeito ao próximo, entre outros. Ao homenagear Eder Jofre, o COB homenageia todos aqueles que representam o legado deixado por Adhemar Ferreira da Silva.
Os homenageados até hoje:
2001 - Nelson Prudêncio - Atletismo
2002 - João Gonçalves Filho - Natação e Pólo Aquático
2003 - Amaury Antonio Pasos - Basquete
2004 - Maria Lenk - Natação
2005 - Agberto Guimarães - Atletismo
2006 - Aída dos Santos - Atletismo
2007 - André Gustavo Richer - Remo
2008 - João Havelange - Natação e Pólo Aquático
2009 - Joaquim Cruz - Atletismo
O Troféu Adhemar Ferreira da Silva foi criado pelo COB em 2001 como forma de homenagear atletas e ex-atletas que representem os valores éticos, esportivos e morais que marcaram a trajetória de Adhemar, um exemplo de eficiência técnica, esportividade, companheirismo, sentido de coletividade e respeito ao próximo, entre outros. Ao homenagear Eder Jofre, o COB homenageia todos aqueles que representam o legado deixado por Adhemar Ferreira da Silva.
Os homenageados até hoje:
2001 - Nelson Prudêncio - Atletismo
2002 - João Gonçalves Filho - Natação e Pólo Aquático
2003 - Amaury Antonio Pasos - Basquete
2004 - Maria Lenk - Natação
2005 - Agberto Guimarães - Atletismo
2006 - Aída dos Santos - Atletismo
2007 - André Gustavo Richer - Remo
2008 - João Havelange - Natação e Pólo Aquático
2009 - Joaquim Cruz - Atletismo
Meiaguarda.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua participação seja sempre bem-vindo ao nosso blog, fique em paz.
Ossssss