Qual país pode ser considerado a maior potência do MMA no planeta? Bem, se existe um evento que pode responder esta pergunta é o UFC 117. Neste sábado, Brasil e Estados Unidos colocam alguns de seus melhores lutadores frente à frente em uma verdadeira batalha de seleções, em Oakland, que pode apontar quem manda no vale-tudo mundial.
Nada menos do que todo o card principal será formado por combates entre atletas de ambos os países. Anderson Silva, Thiago Alves, Rafael dos Anjos, Ricardo Almeida e Júnior dos Santos formam o time verde-amarelo diante dos donos da casa, que serão representados por Chael Sonnen, Jon Fitch, Clay Guida, Matt Hughes e Roy Nelson.
Em contato com a reportagem do UOL Esporte, o presidente do UFC, Dana White, admitiu que a entidade não programou intencionalmente o encontro entre representantes de ambos os países. Ainda assim, o mandatário admitiu a importância do duelo entre as nações e salientou que isso influenciou bastante a popularidade da 117ª edição do torneio.
“Aconteceu de termos um card todo entre Brasil e Estados Unidos, foi o jeito que rolou. Mesmo não sendo algo planejado, será legal para os brasileiros, por exemplo, se eles ganharem. Mas não podemos nos esquecer dos outros fãs do planeta. Tenho certeza também que alguns americanos vão torcer por vitórias de lutadores brasileiros”, afirmou o dirigente.
A atração principal ficará por conta da disputa do cinturão dos médios entre Anderson Silva e Chael Sonnen. Apesar de já ser conhecido pelas provocações fora do octógono, o norte-americano aumentou as críticas em relação ao atual campeão da categoria, promovendo a luta com uma série de ataques pessoais contra o brasileiro.
“Vou espancá-lo e humilhá-lo na frente de todo mundo. Será feio para esse campeão”, prometeu Chael Sonnen antes de ouvir a resposta do brasileiro: “Sempre lutei contra bobalhões. Já lutei contra caras que me respeitaram, contra caras que não me respeitaram e contra bobalhões como ele. Mas a partir de amanhã vai mudar tudo lá em cima”.
Outro combate de destaque será o dos pesos pesados entre Júnior dos Santos e Roy Nelson. Caso derrote o vencedor do reality show “The Ultimate Fighter”, o catarinense de 25 anos finalmente ganhará uma chance de disputar o cinturão. Até agora, Cigano teve um rendimento impecável no UFC, com cinco lutas e cinco vitórias por nocaute.
“Será um card especial, pois será formado todo por lutas entre brasileiros e americanos. Seria bem legal se nós vencêssemos todas as lutas para mostrar quem é o melhor. Posso falar que estou pronto para fazer a minha parte e estou muito focado no meu papel”, comentou o baiano.
Para completar a noite, Ricardo “Cachorrão” Almeida enfrentará a lenda Matt Hughes com a missão de vingar seu mestre, Renzo Gracie, derrotado pela estrela do wrestling no UFC 113. “Minha aposta é que vamos vencer por 5 a 0”, apontou o brasileiro.
Já Thiago Alves voltará ao octógono diante de Jon Fitch. O vencedor da revanche também ganhará a oportunidade de disputar o cinturão dos meio-médios no futuro. Vale lembrar que o norte-americano levou a melhor na primeira luta, vencendo na decisão dos juízes. Fechando o card, Rafael dos Anjos enfrentará Clay Guida no peso leve.
ENTENDA A RIVALIDADE
Desde os primórdios do MMA, Brasil e Estados Unidos estiveram entre as principais nações do esporte. Porém, com a queda de Japão e Rússia nos últimos anos, os dois países confirmaram o status de protagonistas da modalidade. Atualmente, Brasil e Estados Unidos dominam o vale-tudo mundial, além do próprio UFC – cada nação tem dois campeões, enquanto o Canadá tem um. No próximo sábado, será possível avaliar qual país está à frente, já que o evento contará com alguns de seus melhores representantes em ação.
Enfim card cheio de emoções para os brasileiros, acho difícil ser 5X0 mas se for ficarei bem feliz.
esporte.uol.com.br
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