O MMA está causando uma grande polêmica na Argentina. No final de março, o argentino Franco Lescano, de 30 anos, faleceu em decorrência de múltiplas fraturas, sofridas durante um treino no país sul-americano. “O rapaz saiu tetraplégico da academia e morreu 21 dias depois”, conta Eduardo Duarte, que comanda academias no país, à TATAME.
Segundo a imprensa local, o atleta estava treinando na academia Tiger Gym para sua estreia nos ringues profissionais quando foi sofreu o trauma. O golpe ocasionou fraturas de duas vértebras, deixando o atleta tetraplégico. “O que eu entendi, falando com as pessoas que estavam lá, é que o cara estava fazendo o double leg, tomou uma guilhotina e caiu em cima do pescoço, mas ninguém sabe ao certo o que aconteceu”, conta o brasileiro.
Com a morte do atleta, a imprensa argentina começou a criticar o esporte. “Pegaram bastante pesado, falaram que era uma barbárie, compararam aos gladiadores. Falaram que o MMA é uma coisa sem regras e numa jaula, para que os participantes não possam fugir, que não tem árbitro e nem round, que é até um desistir. Ficou um negócio bem feio”, explica, fazendo sua parte para reverter a imagem em programas de televisão.
O atleta que treinara com Franco Lescano na hora do acidente, o peruano David Zalacar, está sendo acusado de homicídio culposo. A família do atleta morto acusa a academia de negligência Tiger Gym, e a organização que rege o esporte na Argentina revelou que a academia não tinha autorização para funcionar. “É uma academia de um cara que nem sabe o que estava fazendo”, critica Eduardo.
Fonte Tatame
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